Rafinha revela que temeu perder semifinal e minimiza brincadeira com Renato Gaúcho

Rio - Nesta sexta-feira, o elenco rubro-negro se reapresentou ao Ninho do Urubu após a goleado por 5 a 0 sobre o Grêmio e a classificação para a final da Copa Libertadores 2019. Um dos recuperados a tempo para a partida, o lateral-direito Rafinha concedeu entrevista coletiva e confessou que temeu ficar fora da partida.
"Foi complicado. Não gosto de criar fantasia ou dar discurso de que não teve problema. A cirurgia foi complicada. Não vou mentir, nos primeiros dias tive um temor, sim. Sei que não é simples, mas graças a Deus a recuperação foi forte e com o apoio da minha família pude chegar pronto para o jogo e ajudar", disse Rafinha.
Perguntado sobre a provocação feita a Renato Gaúcho na comemoração da classificação, após a partida, Rafinha minimizou e disse gostar do treinador.
" Foi uma brincadeira. Tenho um carinho enorme pelo Renato Gaúcho, e ele sabe disso".
Confira outros temas da entrevista:
Elogios de Gallardo e Enzo
Ficamos felizes com os elogios e sabemos que a equipe do River é muito forte, sabe ganhar essa competição. Vai ser uma final maravilhosa, mas falta um pouquinho. Temos que guardar esse discurso e focar na competição nacional.
Desgaste
O momento é bom. Não lembro de um dia ter treinado ou jogado sem sentir dor. Mas o momento é bom, todo mundo quer jogar, e a comissão nos passa tudo que é necessário para estarmos bem e preparados até o final.
Títulos no Brasil
Meu objetivo era ser campeão sempre. Claro que sabia que seria difícil, o tempo era curto para nos prepararmos. Logo tínhamos duas decisões contra Athletico e Emelec. Felizmente, conseguimos seguir na Libertadores. O Brasileiro é super difícil e é gratificante disputar e liderar. O Mister cobra muito e o que estamos colhendo é resultado do nosso trabalho.
Ansiedade para finais
Temos muito jogadores que disputaram várias decisões e agora é hora de virar a chave. Não é hora de pensar em Libertadores. Estamos fazendo uma campanha maravilhosa e temos que focar no Brasileiro. Não sou mais menino, disputar final é sempre especial. Mas não temos que pensar nisso agora.
Capacete
Tenho que seguir jogando com o capacete. É uma proteção a mais. E vou seguir até que o departamento médico me libere.
Fonte: O Dia