Carrascal será o 8º colombiano do Flamengo e tentará repetir sucesso que só um compatriota conseguiu

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O clube vai pagar 12 milhões de euros (R$ 77,5 milhões na cotação atual) ao Dínamo Moscou, da Rússia, pela contratação. O meia de 27 anos será apenas o oitavo colombiano da história do Flamengo e terá a missão de repetir o sucesso que só um compatriota conseguiu com a camisa rubro-negra. Relembre todos abaixo:

O primeiro colombiano do Flamengo chegou ao clube em 2010 e foi embora no mesmo ano sem deixar saudades. Cristian Borja, primo do famoso atacante Rentería, foi contratado por empréstimo do Caxias-RS e não agradou. Disputou apenas sete jogos, não fez nenhum gol, ficou encostado e ainda atuou pelo time sub-23 pouco antes de rescindir o contrato. Anos mais tarde, ao enfrentar o Rubro-Negro, virou algoz marcando duas vezes jogando pela LDU. Atualmente está com 37 anos e joga pelo Rionegro Águilas, da Colômbia.

Cinco anos depois, o segundo colombiano desembarcava na Gávea: o lateral-esquerdo Armero, emprestado pela Udinese (Itália). Diferente do desconhecido Cristian Borja, ele fazia parte da seleção da Colômbia na época e já havia brilhado pelo Palmeiras em 2009. No Rubro-Negro, herdou o número 2 do ídolo Léo Moura, mas não chegou nem perto de repetir o sucesso no Flamengo: fez apenas cinco jogos, com duas assistências, e não conseguiu se firmar no clube e nem conquistar títulos. Atualmente tem 38 anos e já está aposentado.

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No início de 2016, chegou ao Flamengo o único colombiano que marcou seu nome no clube até hoje: Cuéllar. Comprado do Deportivo Cali por cerca de R$ 8 milhões, o volante caiu nas graças da torcida por sua raça, disputou 171 jogos em quatro anos no Rubro-Negro, marcou dois gols e fez parte do time mágico de 2019 que conquistou a tríplice coroa ao ganhar a Libertadores, o Brasileirão e o Carioca (ele ainda foi campeão de outro estadual em 2017).

Mas sua saída foi conturbada e ele chegou a ser afastado por pedir para não viajar para o jogo contra o Ceará em meio às negociações. O jogador depois foi reintegrado e vendido ao Al-Hilal (Arábia Saudita) por 7,5 milhões de euros (R$ 34 milhões na cotação da época). Hoje com 32 anos, está no Grêmio.

No ano seguinte, a aposta da vez foi o atacante Berrío, que era destaque do Atlético Nacional e também fazia parte da seleção da Colômbia. Comprado por US$ 3,5 milhões (R$ 11 milhões na cotação da época), o jogador tinha a força física e velocidade como principais armas e chegou a viver alguns bons momentos, mas nunca foi unanimidade.

Reserva do time multicampeão de 2019, ele disputou 82 jogos e fez sete gols em quatro anos no clube, conquistando cinco títulos: Carioca de 2017, 2019 e 2020, e Libertadores e Brasileiro de 2019. Fora dos planos em 2020, foi liberado de graça para o Khor Fakkan, dos Emirados Árabes. Atualmente com 34 anos, está sem clube e esteve nos Estados Unidos para torcer pelo Flamengo na Copa do Mundo de Clubes.

A primeira contratação do Flamengo em 2018 também foi um colombiano que chegou sob grande expectativa, mas acabou sendo talvez a maior decepção. O atacante Marlos Moreno foi emprestado pelo poderoso Manchester City (Inglaterra) e no Rubro-Negro encerrou um jejum de dois anos sem estufar a rede. Mas foi o único gol que marcou em 36 partidas de "muita marra e pouco futebol", dizem quem o acompanhou de perto. Fora dos planos no final da temporada, ele se transferiu para o Santos Laguna (México). Aos 28 anos, atualmente joga pelo Tenerife, da Espanha.

No mesmo ano, o Rubro-Negro foi buscar o centroavante Uribe, destaque do Toluca (México) por três temporadas seguidas e que se transferiu de graças ao final de seu contrato. Na Gávea, chegou com a missão de substituir Paolo Guerrero e não teve sucesso. Foram só 39 jogos e 10 gols em pouco mais de um ano, tendo participado das campanhas dos títulos do Carioca e da Libertadores de 2019 como reserva. Sua maior contribuição, digamos assim, foi fora de campo: vendido ao Santos por R$ 6 milhões, foi a mesma transação que levou Bruno Henrique para o Flamengo. Atualmente com 37 anos, já está aposentado.

Antes de Carrascal, o último colombiano a vestir a camisa rubro-negra foi Richard Ríos. A história do jovem é curiosa: o volante chamou atenção jogando futsal e chegou ao Ninho do Urubu para ser lapido para atuar no campo. Ele foi ganhando destaque na base e fez a estreia no profissional em 2020, por causa do surto de Covid-19 que fez o Flamengo enfrentar o Palmeiras com um time de meninos.

Depois, não teve muitas chances e fez só sete jogos ao todo, tendo participado das campanhas dos títulos do Carioca de 2020 e 2021 e do Brasileiro de 2020. Sem espaço, foi emprestado ao Mazatlán (México), ficou fora dos planos na volta e no fim do contrato foi liberado de graça para o Guarani, mantendo 25% dos direitos econômicos. Hoje aos 25 anos, é um dos principais nomes do Palmeiras e alvo de propostas milionárias da Europa .

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