Rio - Adversário do Flamengo nesta quarta-feira (10), o Palestino-CHI não traz boas recordações aos rubro-negros. Em 2016, o time carioca, àquela altura já com forte investimento no elenco, foi eliminado da Copa Sul-Americana para o modesto clube chileno.
O confronto entre as duas equipes aconteceu nas oitavas de final, após o Flamengo estrear eliminando o Figueirense na segunda fase da competição. Após vencer por 1 a 0 no Chile, o Rubro-Negro perdeu por 2 a 1 jogando em Cariaciaca , já que o Maracanã estava entregue às Olimpíadas daquele ano. Como o gol fora de casa ainda era critério de desempate, a equipe de Zé Ricardo deu adeus ao torneio.
Na época, a eliminação foi um balde de água fria para o Flamengo , que sofria pressão pela falta de títulos de expressão, mesmo com o alto investimento financeiro na equipe, além de ter protagonizado outros vexames em competições internacionais nos anos anteriores. Meses depois, o clube ainda deixou escapar o título do Campeonato Brasileiro , que virou piada por conta do "cheirinho", brincadeira feita pelos torcedores por conta do longo tempo que o time ficou na liderança.
Vale destacar que, quando o Flamengo foi eliminado pelo Palestino, a folha salarial da equipe chilena girava em torno de R$ 500 mil. O valor era aproximadamente metade do salário de Paolo Guerrero , principal estrela do elenco rubro-negro na época.
Em 2017, quis o destino que as duas equipes voltassem a se enfrentar na Sul-Americana. Desta vez, o final foi feliz para o time carioca, que aplicou duas goleadas: 5 a 0 na extinta Ilha do Urubu e 5 a 2 no jogo de volta, no Chile.
Agora, o cenário tem tudo para ser diferente daquele de 2016. O Palestino é a equipe mais fraca do grupo e vem de uma goleada por 4 a 0 sofrida em casa na primeira rodada para o Bolívar , enquanto o Flamengo vive um grande ano com Tite, apesar do empate na estreia da Libertadores contra o Millonarios.
Flamengo e Palestino se enfrentam nesta quarta-feira (10), às 21h30, no Maracanã . O Rubro-Negro precisa da vitória para se recuperar do tropeço na primeira rodada, quando deixou a vitória escapar mesmo com um homem a mais na maior parte do segundo tempo.