O Bayer Leverkusen encerrou com ótimas impressões a sua pré-temporada no Rio de Janeiro. Atual vice-campeão alemão, o clube trouxe seu elenco ao país pela primeira vez, após ter levado a taça da Bundesliga e parte da diretoria a São Paulo no ano passado. Ao GLOBO, o diretor esportivo do clube, Simon Rolfes, fez um balanço sobre o período de treinos:
— Foi bom. O clima estava incrível para essa época do ano, para a nossa pré-temporada. A gentileza do povo daqui, no hotel e no centro de treinamentos do Flamengo (Ninho do Urubu), foi ótima. Tivemos uma troca muito boa com Filipe Luís, também. Tentei contratá-lo seis anos atrás, quando ainda era jogador. Agora é treinador, e conversamos sobre futebol no Brasil, na Alemanha e na Europa.
Além de treinar no Ninho, o Leverkusen também disputou um jogo-treino com o time sub-20 do Flamengo. Iniciou com uma equipe alternativa e acabou goleado pelo rubro-negro por 5 a 1.
— Tivemos boas condições aqui, das instalações aos gramados. O hotel, na praia (o time se hospedou na Barra da Tijuca), era muito bom. Acredito que, em geral, foi uma experiência muito boa para os jogadores e para nós. Muitos vieram pela primeira vez ao Brasil e ao Rio. Será uma viagem para recordar.
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A forte conexão com o Brasil tem a ver também com a Bayer, laboratório que deu origem ao clube no início do século XX. Time e empresa são parceiros e mantêm uma sinergia em inciativas, como nesta viagem ao Brasil. A empresa tem uma sede no estado do Rio, no município de Belford Roxo. Rolfes deixa as portas abertas para um retorno ao país:
— Foi uma boa colaboração, fizemos muitas coisas juntos aqui. Dos dois lados, estamos satisfeitos.
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A pré-temporada marcou também a estreia do técnico do Erik ten Hag, que substituiu Xabi Alonso, treinador que marcou época no clube. O Leverkusen também viu jogadores importantes como Frimpong e Wirtz partirem. A "conexão" nesse novo ambiente foi aspecto importante na vinda ao Rio. Entre as experiências vividas pelo elenco estiveram uma visita ao Cristo Redentor e a ida ao Fla-Flu, no Maracanã.
— Não foi só para treinar. Podemos treinar em qualquer lugar, até em casa. Mas para nos conectar, adquirir experiências de vida e personalidade. Foi o que tentamos combinar na viagem — encerra Rolfes.
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