"Você gosta de nuggets"? No Dia das Crianças, Arrascaeta responde garotada em coletiva no Flamengo

No Dia das Crianças, o Flamengo divulgou uma entrevista coletiva diferente. Chamou a criançada que torce pelo clube para fazer o papel da imprensa e realizar as perguntas. E o escolhido para respondê-las foi Arrascaeta. Ídolo rubro-negro, o meia uruguaio encarou os mais diversos questionamentos, desde temas do campo e bola aos gostos pessoais. Confira abaixo:

Qual a sensação em campo de ter o apoio da torcida?

- Tanto para mim quanto para meus companheiros é uma motivação extra. A gente quando é criança como vocês, os meninos querem jogar em um estádio lotado. Então chega a arrepiar quando tem toda essa torcida torcendo por nós.

Quanto tempo você fica treinando?

- A gente chega no clube quase 9h, 8h30, e fica aqui até 13h, 14h. De treino, em campo, uma hora e pouquinha, mas tem que chegar e fazer nosso trabalho fora do campo. Então tem de tudo um pouquinho.

Você gosta do Bruno Mars?

- Não conheço (risos).

Como se sente quando faz um gol?

- É um momento incrível, de muita felicidade. Porque a gente treina para isso, então esse momento é para comemorar mesmo, com os companheiros, com a nossa torcida... É o momento mais feliz dentro do jogo.

Quantos gols já fez na carreira?

- Eita, é difícil (risos). Mas eu vi que há pouco tempo passava de 100 gols. Tomara que venham muitos mais ainda.

Como se sente quando o árbitro apita?

- Quando apita para começar? Quando é pênalti, falta...? (risos) Quando vai começar o jogo? Nesse momento é quando a ansiedade vai embora porque tem que focar no jogo. Fica mais leve e comprometido com a partida.

Qual o gol mais bonito que já fez?

- Tem vários gols bonitos, mas eu gosto muito do gol que eu fiz contra o Ceará lá no Castelão, de bike (veja no vídeo abaixo) . Acho que é o mais bonito.

Com quantos anos começou a carreira?

- Eu comecei a jogar futebol com quatro anos, bem novinho. Tinha duas paixões, cavalo e futebol. Mas eu caí muito do cavalo, então continuei com o futebol (risos).

Qual gol foi o mais importante?

- Difícil pergunta, mas acho que fico com um gol que foi especial para mim, quando eu jogava lá no Uruguai, num time chamado Defensor, fiz o gol no dia do meu aniversário e fomos campeões nesse dia. Esse foi muito especial.

Qual Libertadores foi mais emocionante, 2019 ou 2022?

- Difícil porque as duas foram importantes, cada uma delas teve seus momentos que foram ruins e outros que foram bons. Mas a gente continuou na pegada das duas. Difícil escolher uma, mas a virada que a gente conseguiu em Lima, contra o River Plate, foi sensacional.

Como se sente quando faz uma jogada bonita ou um gol bonito?

- Eu tento sempre ajudar meus companheiros. Tem momentos que dá uma caneta no adversário, faz um gol bonito, e a torcida enlouquece. São sentimentos muito legais porque dentro do jogo a gente fica com mais confiança para continuar fazendo esses lances.

O que é o Flamengo para você?

- Tanto para vocês, que são torcedores do Flamengo , a gente quando assina contrato num clube passa a fazer parte da nossa família. Nós praticamente vivemos para o clube porque tem que ter alimentação especial, tem que se cuidar, ter muito companheirismo com todo o pessoal que está aqui no dia a dia: funcionários, fisioterapeutas, doutores... Então é uma família e temos que respeitar o clube e o sentimento de amor muito grande, uma paixão que temos de deixar a vida em cada jogo. Sabemos que o Flamengo é ainda mais especial, então para mim é muito gratificante fazer parte da nação rubro-negra.

Você gosta de nuggets?

- (Risos) Falei da alimentação agora. Mas eu como nuggets, sim. Tenho um cunhadinho que é pequeno também e ele só quer comer McDonald's. Aí ele quer ser jogador. Falei para ele: "Não dá para comer McDonald's todo dia se você quer ser jogador". Mas quando ele treina bem, eu compro McDonald's, nuggets para ele, e pego alguns também (risos).

Qual estádio é mais difícil de jogar?

- Na época que eu jogava no Cruzeiro, tinha um amigo meu lá que chegou há pouco tempo, estava aqui no Flamengo , o Mancuello. A gente tinha jogado algumas vezes aqui no Maracanã, Libertadores, acho que final da Copa do Brasil também, falei para ele assim: "O entorno que tinha no Maracanã, a torcida maluca gritando o tempo todo". Estávamos numa fase boa no Cruzeiro, o momento do Flamengo não era bom, mas a torcida sempre apoiando. Difícil jogar nesse campo porque quando estava do outro lado, contra o Flamengo , sentia o impacto do torcedor dentro do campo. Hoje ter essa torcida a favor ajuda muito.

Arrascaeta cai no riso em coletiva no Flamengo com crianças — Foto: Reprodução / FlaTV

Quer que o filho seja jogador?

- Tomara, vamos ver (risos). Ainda não tenho, mas vai fazer parte da minha vida tentar ter um filho mais à frente. E se ele gostar de futebol, tomara que possa continuar no mesmo caminho que eu. E que seja melhor, né (risos)?

Como é fazer gol de bicicleta?

- Não tenho muitos assim. Já fiz mais no treino do que no jogo. A sensação é praticamente a mesma. É uma manobra difícil que tem que fazer, então quando acerta no gol e é gol é um sentimento muito lindo porque os caras ficam: "Caraca, como você fez esse gol (risos)?"

Você gosta de strogonoff?

- (Risos) Eu acho que comi muito e enjoei um pouquinho. Mas eu gostava muito antes.

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Fonte: Globo Esporte