Único titular já campeão, Arão espera o bi como peça-chave do Flamengo: "Aprendi bastante"

Em 2012, Wiliam Arão participou da conquista do título da Libertadores quando defendia o Corinthians. O volante, no entanto, nem entrou em campo. Este ano, ele tem a chance de levantar a taça com um gosto mais especial, como titular e uma das peças-chave da equipe comandada por Jorge Jesus. O Flamengo enfrenta o River Plate neste sábado, às 17h (de Brasília), no estádio Monumental, em Lima.

Um dos mais antigos do atual elenco, Arão tem a chance de completar com títulos o processo de fortalecimento do time nos últimos anos. Ele já foi campeão Carioca em 2017 e 2019, e vice do Brasileiro, da Copa do Brasil e da Sul-Americana. Em 2018, não teve uma boa temporada e por pouco não foi negociado com o Olympiacos, mas uma divergência na forma de pagamento pelos gregos melou o negócio.

Neste sábado, a missão é superar a equipe do técnico Gallardo, atual campeã e com uma larga tradição na competição.

- A expectativa é grande, vou me preparar da melhor forma possível para ajudar o Flamengo. Em 2012 não joguei, mas aprendi bastante e espero colocar em prática essa experiência adquirida e sair campeão - afirmou Arão.

O outro jogador rubro-negro que já conquistou a América foi Berrío, com o Atlético Nacional, da Colômbia. No primeiro jogo da decisão, inclusive, ele marcou um gol contra o Independiente del Valle.

Willian Arão Flamengo — Foto: Cahê Mota / GloboEsporte.com

Willian Arão Flamengo — Foto: Cahê Mota / GloboEsporte.com

Elogiado por Jorge Jesus por sua intensidade durante os jogos e pela sua capacidade física, Arão é o jogador que mais entrou em campo pelo Flamengo em 2019 - 59 das 66 partidas. Se tornou um dos pilares do time pela sua importância no equilíbrio tático. O segredo? Levar uma rotina de atleta até nos momentos de folga.

- Se preparar, descansar, usar os aparelhos que tenho em casa e no clube, usar os profissionais de alta qualidade no clube. Jogamos a cada três dias, eu abro mão de muita coisa para poder estar 100% para próxima partida, e o resultado está aí. Fico feliz em poder jogar em alta intensidade os 90 minutos - contou o volante.

A chegada de Jorge Jesus iniciou uma mudança para Arão, que passou a jogar um pouco mais recuado e, apesar de ter iniciado a carreira nesta função, precisou aprender muitas coisas para atender aos pedidos do português.

– Quando ele chegou, definiu que eu jogaria como primeiro volante e começou a me pedir uns movimentos específicos. Foi uma mudança muito grande para mim, porque eu já tinha jogado, mas eu não entendia o jogo daquela forma, eu não entendia as movimentações daquela forma. Você começa a perceber que ele tem razão, então é uma mudança muito positiva para mim e para o time todo - finalizou.

Fonte: Globo Esporte
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