Em uma conversa reveladora com o jornalista Rock Hudson, Renato Abreu, ex-jogador e ídolo do Flamengo, não hesitou ao responder se teria um lugar no elenco atual, sob o comando do técnico Filipe Luís. Com a confiança que lhe rendeu o apelido de "Urubu Rei", o ex-atleta de 47 anos afirmou que não apenas se encaixaria na equipe, mas também se adaptaria com facilidade ao estilo de jogo que caracteriza o clube.
A versatilidade como trunfo
“Eu jogaria. Acho que eu até jogaria de uma maneira até diferente”, declarou Renato, que fez história com a camisa rubro-negra em duas passagens, acumulando 73 gols. Ele destacou a organização do Flamengo como um fator que facilitaria sua reintegração, assim como a de outros grandes nomes do passado. “Não só eu, tá? Se você colocar o Léo Moura, Juan, qualquer jogador jogaria. Por que eu falo isso? Porque hoje o Flamengo tá bem estruturado”, analisou o ex-jogador, que conquistou a Copa do Brasil em 2006 e foi bicampeão carioca em 2007 e 2011.
Desafios e concorrência no meio-campo
A versatilidade, uma das marcas registradas de Renato, foi apontada como um diferencial para se adaptar ao esquema tático de Filipe Luís, que frequentemente altera suas formações. “Eu tinha facilidade de jogar pelo lado, eu tinha facilidade de jogar mais um pouco mais avançado. Eu acho que eu jogaria facilmente”, comentou. No atual meio-campo do Flamengo, nomes como De Arrascaeta, Jorginho, De La Cruz, Saúl e Erick Pulgar formam um setor de alta qualidade técnica, o que torna a disputa por uma vaga acirrada.
Ciente da forte concorrência, Renato Abreu reconheceu que a titularidade não seria garantida, mas a certeza de que lutaria por um espaço é inegável. “Disputaria posição? Com algum? Disputaria. Não sei se eu seria titular ou reserva? Não sei, mas eu jogaria com certeza”, concluiu o ex-jogador, que deixou claro que sua combinação de técnica, força na bola parada e polivalência o credenciariam a, no mínimo, ser uma peça valiosa no Flamengo de 2025.