Após John Textor ironizar o pedido de fair play financeiro no futebol brasileiro pelo Flamengo , foi a vez de Durcesio Mello, presidente do clube associativo, criticar o movimento do rival carioca sobre o tema.

Em entrevista ao canal 'Panorama Glorioso', o dirigente alvinegro questionou a iniciativa e listou os motivos para detonar o pedido rubro-negro.

"Isso é dos caras lá da Gávea. Eles estão de brincadeira… Eles vão falar de fair play financeiro? Há dez anos, há 15 anos, o Flamengo ganha R$ 100 milhões a mais por ano do que o Botafogo, do que Fluminense , Cruzeiro , Atlético-MG … Se você botar isso na linha do tempo dá R$ 1,5 bilhão só em direitos de transmissão, e agora vem falar de fair play financeiro? O mais engraçado é que eles falam logo depois da derrota por 4 a 1. E mais engraçado ainda, logo depois eles trazem o Alex Sandro por R$ 1,8 milhão de salário, o Michael ganhando R$ 2 milhões … Que fair play financeiro?", disparou.

Na última semana, na segunda-feira (2), houve reunião realizada pela Comissão Nacional de Clubes, que Textor não foi convidado, que tinha como interesse frear os investimentos do dono do Botafogo na SAF. Além do Flamengo, estiveram no encontro Palmeiras , São Paulo , Vasco , Fluminense , Internacional , Fortaleza e Atlético-GO .

Em agosto, após a goleada sofrida por 4 a 1 para o Botafogo , Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, foi cobrado por sócios do clube no WhatsApp. Em um grupo do aplicativo, o dirigente decidiu opinar sobre o jogo e também tratou sobre o tema fair play financeiro.

"Acho que só neste ano eles já investiram 75 milhões de euros (cerca de R$ 450 milhões), ou seja, aproximadamente o número que você apresentou como sendo desde 2021. Isso para um clube que teve um faturamento de R$ 322 milhões no ano passado. Sejam bem-vindos aos tempos de SAF sem fair play financeiro", escreveu.

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