A amarga derrota do Flamengo para o Independiente Del Valle nos pênaltis , pela CONMEBOL Recopa , ofereceu ao menos uma boa notícia para o técnico Vítor Pereira e a torcida: Matheus Gonçalves , joia da base rubro-negra que dá esperança de dias melhores a um time que iniciou a temporada sem os resultados esperados.
Com a camisa 40 nas costas, o garoto de 17 anos parecia um veterano quando acionado para dar aquilo que mais faltava ao time carioca na decisão: o improviso .
Ousado, habilidoso e sem medo do adversário na sua 1ª final como profissional, Matheus Gonçalves não estava "nem aí" para o peso da partida. Parecia jogar com seus companheiros de juniores.
E a entrada do garoto é mérito total de Vítor Pereira.
Foi o português quem efetivou Gonçalves no time de cima e o fez furar uma fila na busca por vaga entre os que entram em campo. Nada de Marinho, nem Matheus França, a principal joia da base no momento. Foi Gonçalves quem "segurou a bomba" no fim da partida. E deu conta.
Desde que chegou, o português pediu à diretoria alguém para jogar aberto pela direita. Ângelo, do Santos, foi o grande alvo, mas o alto valor pedido pelo Peixe fez a negociação estagnar. E talvez o reforço para o setor esteja dentro de casa.
Como o ESPN.com.br trouxe durante a semana, Matheus Gonçalves é a grande aposta de VP para mudar o jogo pelo lado direito . Contra o Del Valle, enquanto a torcida protestava contra o time, o garoto chamou a responsabilidade. O famoso "dá em mim".
Arriscou chutes. E foi aplaudido mesmo com o resultado adverso. A torcida sabia que era dos pés do garoto que viria algo novo que o time não vinha apresentando.
Ele surgiu no profissional com um gol contra o Resende. Depois, autor do gol da vitória contra Botafogo, na última rodada do Carioca , e agora o diferencial do time na Recopa. Matheus Gonçalves terá o trilho de mais um “cria” que pode fazer valer a frase "craque o Flamengo faz em casa".
O jovem tem contrato até 2025 , com uma multa de 100 milhões de euros , cerca de R$ 500 milhões . A intenção é, em agosto, quando completar 18 anos, fazer um novo vínculo nos moldes do que Matheus França assinou: até 2027 e com uma multa de 200 milhões de euros, algo em torno de R$ 1,1 bilhão.
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