Gabigol sempre foi marrento. Desde que jogava no Santos, e também na passagem apagada pelo futebol europeu.

Entre 2019 e 2022, quando foi o maior jogador do Flamengo pós Zico, nunca abandonou a marra.

Mas, nos longos anos de sucesso do Flamengo, soube entender o que é ser ídolo da maior torcida do Brasil.

Gabigol era admirado e reverenciado por garotos dos clubes rivais. Entendia o tamanho do clube. Colocava o futebol, quase sempre, em primeiro lugar.

Em 2023, Gabigol é um grande fracasso dentro de campo.

Nas últimas 11 vezes que entrou em campo, não marcou um mísero gol, mas foi expulso duas vezes.

Virou um reserva de luxo.

Parece mais interessado em festas e na carreira de cantor do que nos treinos.

Comete seguidos erros em suas redes sociais. O último foi a infeliz postagem no aniversário do Flamengo, com ele segurando duas taças da Libertadores e Zico com apenas uma .

Até acredito que Gabigol possa ter simplesmente se equivocado na suposta comparação com o melhor e maior jogador da história do rubro-negro.

Mas uma coisa não dá para negar.

Para Gabigol, o fracasso subiu mais à cabeça do que o sucesso no Flamengo.