A viagem de torcedores do Flamengo de ônibus para a Lima, no Peru, sede da final da Libertadores, teve uma parada inesperada em Pozo Almonte, região de Tarapacá, no Norte do Chile. Os veículos da Buser, que está levando os rubro-negros e membros da imprensa para final, foram bloqueados por manifestantes chilenos em dois momentos do dia.
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O primeiro aconteceu às 5h (de Brasília), com a liberação apenas às 8h30, com vários pneus queimados, um carro incendiado, o que formou uma fila gigantesca na estrada. Vários carros passavam e traziam mais materiais para os manifestantes queimarem.
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O protesto era contra uma usina de minério, que tem perto da estrada, com a intenção de bloquear a chegada dos caminhões da usina para o local. Esses caminhões recuaram para não ser atacados. O segurança da Buser conversou com os manifestantes, que informaram que esse era apenas um dos protestos programados para o dia.
Manifestantes liberaram a passagem do ônibus com os torcedores do Flamengo. Cumpriram com o prometido de liberar-nos às 8h30. @OGlobo_Esportes @RevistaEpoca pic.twitter.com/QEzFj7Y0E3
— Marcello Neves (@mneves_) November 21, 2019
Na pausa do primeiro protesto, tinha um grupo de torcedores do River Plate no mesmo bloqueio e vieram confraternizar com os rubro-negros. Um flamenguista mais exaltado desceu do ônibus para discutir com os manifestantes e disse que tinha que chegar em Lima para o jogo. O manifestante só respondeu "paciência, essa é a nossa causa".
Cena bacana: durante a pausa por causa do protesto, um grupo de torcedores do River Plate também aguardava. Ao encontrar os rubro-negros, confraternizaram. @OGlobo_Esportes @RevistaEpoca pic.twitter.com/ghK4r6KTA5
— Marcello Neves (@mneves_) November 21, 2019
Liberação ainda sem previsão
A polícia chilena informou que são três barricadas ao longo desta avenida, a única que dá acesso para Arica, cidade que temos que entrar para rumar à fronteira com o Peru. Existem dois acessos para Arica: uma via principal e outra alternativa. Ambas foram fechadas pelos manifestantes.
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Diferentemente da primeira barricada, eles não estão amistosos atiram pedras e gasolina nos carros que tentam passar. Uma terceira alternativa é pelo meio do deserto, mas só um carro esportivo talvez consiga. Um ônibus de turismo atolaria no Atacama.
– Está na mão de Deus – respondeu o policial sobre uma previsão de liberação da pista.