Mário Jorge lamenta saída de Gerson em Corinthians x Flamengo: "A gente perdeu a referência"

O Flamengo ficou no empate com o Corinthians em 1 a 1 na Neo Quimica Arena. Gerson abriu o placar para o Rubro-Negro, e Fábio Santos, de pênalti, empatou. O treinador interino Mário Jorge acredita que seus comandados tiveram o controle de jogo em São Paulo.

- A gente teve um bom controle do jogo, conseguiu controlar bem a posse, não queimou muitos ataques. Depois que toma o empate, fica um perde e ganha. Corinthians perde a bola para nós, nós perdemos a bola para eles. Fica aquele contra-ataque em cima de contra-ataque. No plano geral, acho que tudo aquilo o que a gente estruturou para o jogo funcionou.

- Nossa construção a partir do tiro de meta funcionou bem. Nosso jogo do segundo para o terceiro setor funcionou bem. Conversamos algumas coisas internamente sobre o preenchimento de área, já tinha sido diagnosticado contra o Bahia, mas são coisas que vamos buscar a evolução para a próxima partida.

Mário Jorge entendeu que a saída de Gerson prejudicou bastante o Flamengo , pois o meia era quem comandava o time em campo.

- Gerson é um ponto de equilíbrio para a equipe. Pode atuar em várias posições e exercer várias funções. Era um jogador que estava tendo condição de controlar a bola quando estávamos saindo para construir alguma coisa. Quando a gente o perdeu, a gente perdeu a referência. Demorou um pouquinho para o Gabi e para o Arrascaeta entrarem na partida. Depois entraram, e a gente conseguiu ter mais chances a partir daí, com Luiz por um lado e Bruno pelo outro. Hoje a gente não conseguiu representar esses números de chegada ao terço final com finalizações à baliza. Paciência, é seguir em frente.

mario jorge, flamengo, corinthians — Foto: marcos riboli

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Acertos que estão sendo realizados e melhorias que podem ser feitas com Tite

- No jogo contra o Bahia a gente diagnosticou algumas coisas. Principalmente nosso bloco alto de tentar trabalhar um pouco mais, de controlar mais a bola e terminar um pouquinho melhor as jogadas. A gente trata caso a caso. Tratamos momento de construção, de pós-perda e alguns comportamentos da equipe. Vamos tentar desenvolver isso da melhor maneira possível. Sobre continuidade ou não e a chegada da professor Tite ou não, o clube está tratando internamente. Minha missão é estar pronto para quando o clube precisar.

Gabigol em má fase

- É difícil falar de um jogador profissional e falar que vão oscilar. Essas oscilações vão acontecer durante a temporada, cabe a gente ter sabedoria para identificar isso também. Gabi é um cara que tem muita história no clube. A gente não pode descartar tudo isso. Precisa tratá-lo com carinho para que ele possa performar tudo aquilo que a gente acha que ele pode entregar. É tratar com calma, com paciência. A torcida também precisa ter um pouco de paciência com ele. Apoiando é o melhor cenário para ele sair dessa fase.

Elenco animado com possível chegada de Tite

- Não ouvi nenhum tipo de comentário dos atletas falando sobre essa questão. Depois do jogo contra o Bahia, acho que o Rossi comentou o quilate do professor Tite, mas não houve nenhum tipo de comentário interno.

Dia a dia no Ninho do Urubu

- A estrutura é fantástica, não preciso falar em relação à parte física. O principal são as pessoas, como receberam a gente vindo da base, a forma como nos tratam, com respeito. Acredito que um pouco do daquilo que a gente traz da base, da leveza na relação humana, a gente tentou fazer no profissional. Isso refletiu na forma como os jogadores respeitaram a gente nesse momento. Não tenho o que reclamar. Os caras são muito profissionais e corretos comigo. Tanto é que a gente consegue fazer coisas que são ideias do clube e mudar de um jogo para o outro com 24h. Vou aproveitar da melhor forma possível, se for hoje ou em qualquer momento do campeonato.

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Fonte: Globo Esporte