Léo Pereira dispara sobre escolha do Vasco pelo Engenhão: "Controverso"

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A escolha do Vasco pelo Engenhão como palco do clássico da semifinal do Campeonato Carioca gerou polêmica ao longo da semana. Por questões de segurança, o clube não pode receber partidas desse porte em São Januário, e a expectativa inicial era que o duelo fosse realizado no Maracanã.

O Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (Bepe) considera o Maracanã, administrado pelo Flamengo, a melhor opção para jogos de grande porte, devido à sua estrutura e segurança. No entanto, os dirigentes vascaínos temiam ser prejudicados caso a partida fosse disputada no estádio.

Diante disso, o Vasco optou pelo Engenhão e, após diálogo com o Bepe, obteve a liberação para utilizar o estádio que tem o Botafogo como mandante. A decisão também gerou insatisfação entre alguns jogadores, que criticaram a condição do gramado sintético. Philippe Coutinho, por exemplo, fez parte do grupo de atletas que se manifestaram sobre o tema.

Outro ponto que chamou atenção foi o fato de o próprio Vasco, em outras ocasiões, solicitar a realização de jogos no Maracanã. Desta vez, no entanto, o clube decidiu que essa não seria a melhor alternativa, o que causou surpresa em alguns adversários. O zagueiro Léo Pereira, por exemplo, demonstrou estranhamento ao comentar o assunto na zona mista do Engenhão.

"É um pouco confuso, porque eles pedem para jogar no Maracanã, e agora, eles botam o jogo no Engenhão. É controverso", aponta o jogador.

"A gente tem que acreditar que esses jogadores que votaram contra o sintético, não gostaram de jogar aqui hoje. Mas é o que conversamos durante a semana, sabíamos que eles iriam mandar o jogo para cá", assume.

Apesar da escolha do estádio não ter sido uma surpresa completa para o Flamengo, já que o elenco imaginava essa possibilidade antes da oficialização, Léo Pereira minimizou a questão. O defensor ressaltou que, assim como o Vasco teve a liberdade de definir o local da partida, o Flamengo também precisa se adaptar quando joga fora de casa ao longo da temporada, sem poder escolher onde atuar.

"Não temos muito o que fazer, só controlar o que está ao nosso alcance. Treinar, se preparar e dar o melhor em campo, independente do local. No Brasileiro, vamos jogar metade fora, não podemos escolher gramado ou estádio", finaliza.

Fonte: S1Live