Chegou a hora! Nesta terça-feira, a Conmebol Libertadores dá início a sua fase de grupos! O Fox Sports e a ESPN Brasil são mais uma vez as casas dos jogos da competição, com transmissões ao vivo e as melhores análises.
Serão sete representantes brasileiros: Palmeiras , Internacional , Santos , Fluminense , São Paulo , Flamengo e Atlético-MG .
E o ESPN.com.br traz um guia completo, repleto de análises e lances, para você conhecer todos os rivais de sua equipe na competição!
Conteúdo patrocinado por betfair.net, Sportingbet, Ipiranga, Ford, Amstel e Claro
ANÁLISE GRUPO A GRUPO
Grupo A
| Palmeiras, Defensa y Justicia (ARG), Universitário (PER), Del Valle (EQU) |
Palmeiras (BRA) - FAVORITO
TRADIÇÃO:
21ª participação, 2 títulos (1999 e 2020)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão da Libertadores
TEMPORADA ATUAL:
3 vitórias, 4 empates e 2 derrotas - vice da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana e 3º colocado do grupo no Paulista
Atual campeão, o Palmeiras vai em busca de um raríssimo bicampeonato que não acontece há 20 anos (o Boca Juniors foi o último a conseguir em 2000 e 2001). Para isso, a aposta foi manter a base da equipe e apenas Danilo Barbosa, ex-Nice (França), foi contratado até agora. O time de Abel Ferreira chega em uma pequena turbulência após perder os títulos da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana, mas já mostrou dentro da própria Libertadores que tem tudo para ser considerado um dos grandes favoritos.
Defensa y Justicia (ARG) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
2ª participação, 0 título (nunca passou da fase de grupos)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão da Copa Sul-Americana
TEMPORADA ATUAL:
4 vitórias, 3 empates e 5 derrotas - campeão da Recopa e 7º colocado do grupo no Argentino.
O Defensa teve uma prova de fogo para mostrar sua força e passou com louvor: conquistou o título da Recopa Sul-Americana para cima do Palmeiras, agora companheiro de grupo. O clube vem crescendo dentro do futebol argentino e começou a construir certa tradição continental ao levar o título da Copa Sul-Americana da última temporada. Na Libertadores, porém, está apenas em sua 2ª participação (a primeira, na temporada passada, parou ainda na fase de grupos). O time perdeu Hernán Crespo, hoje no São Paulo, mas contratou outro técnico argentino da nova geração: Sebastián Beccacece. Com Walter Bou como grande destaque, mostrou que tem capacidade para complicar diante de qualquer um.
Universitario (PER) - FIGURANTE
TRADIÇÃO:
32ª participação, 0 títulos (vice-campeão em 1972)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
vice-campeão peruano
TEMPORTADA ATUAL:
1 vitória, 1 empate e 1 derrota - 6º colocado do grupo no Peruano
É uma força dentro do futebol peruano, mas está longe de conseguir repetir o bom desempenho em nível continental e sempre tem sérias dificuldades para passar da fase de grupos. Também não conta com a altitude a seu favor, o que poderia complicar um pouco mais a vida de seus rivais. O time ainda perdeu peças importantes da última temporada, como o atacante Alejandro Hohberg, artilheiro e garçom da equipe no Peruano e que agora defende o Sporting Cristal. Em um grupo complicado, é difícil acreditar que o Universitário possa se classificar às oitavas - e quem perder ponto para os peruanos pode até se complicar na chave.
Del Valle (EQU) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
7ª participação, 0 títulos (vice-campeão em 2016)
ALTITUDE:
sim (2.850m se jogar em Quito)
COMO CLASSIFICOU:
melhor do Equatoriano que não foi finalista do campeonato (passou por Unión Española-CHI e Grêmio na fase prévia)
TEMPORTADA ATUAL:
8 vitórias, 1 empate e 3 derrotas - 3º colocado no Equatoriano
O Independiente Del Valle é um caso curioso: o time nunca sequer foi campeão equatoriano e era até inexpressivo no país, mas nos últimos anos vem se tornando uma força continental. Entre os feitos, chegou a ser finalista da Libertadores em 2016 passando por River Plate e Boca Juniors, goleou o Flamengo no ano passado e eliminou Corinthians (2020) e agora o Grêmio na fase prévia da competição. Não por menos, é conhecido como "Matador de Gigantes". A principal aliada sempre foi a altitude de Quito. Isso poderia até complicar a equipe desta vez, já que não há a certeza que todos os jogos em casa serão feitos lá (pelas restrições do Equador em meio à pandemia). Mas as boas atuações diante do Grêmio à nível do mar mostraram que o time pode, sim, complicar para qualquer um - e em qualquer lugar.
Grupo B
| Olimpia (PAR), Internacional, Deportivo Táchira (VEN), Always Ready (BOL) |
Olimpia (PAR) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
43ª participação, 3 títulos (1979, 1990 e 2002)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão do Clausura Paraguaio
TEMPORADA ATUAL:
6 vitórias, 2 empates e 3 derrotas - 3º colocado do Apertura Paraguaio
O Olimpia levou o último Clausura de seu país e tem grande tradição na Libertadores, com três títulos e três vices. Mas entre as opções de cabeças-de-chave, foi uma boa pedida para o Internacional. O futebol paraguaio vem sofrendo muito para manter craques e fazer frente às grandes equipes do continente. O clube não consegue passar das oitavas desde 2013, quando foi vice-campeão diante do Atlético-MG. A aposta da equipe atual segue sendo na experiência do veterano Roque Santa Cruz, já com 39 anos. Derlis González, ex-Santos, também está por lá. O Olimpia está longe de ser uma moleza e tem boas chances de ir ao mata-mata, mas também é difícil acreditar que vá chegar perto de disputar o título.
Internacional (BRA) - FAVORITO
TRADIÇÃO:
14ª participação, 2 títulos (2006 e 2010)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
vice-campeão brasileiro
TEMPORADA ATUAL:
6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas - vice-líder do Gaúcho
O Internacional teve uma temporada agridoce: acabou indo até mais longe do que se esperava, mas ficou com um gostinho amargo na boca ao perder o título brasileiro nas duas últimas rodadas. De qualquer forma, mostrou que tem time para brigar por qualquer título. Agora, passa por uma reformulação interessante nas mãos do técnico Miguel Ángel Ramírez, um dos principais nomes do continente nos últimos anos. Dentro de campo, manteve a base praticamente intacta e trouxe uma contratação de muito peso: Taison, ídolo colorado e jogador de Copa do Mundo. Paolo Guerrero também pode ser considerado um 'reforço' após muito tempo afastado por lesão. Em um grupo favorável, o Inter deve ter tempo para "testar" a equipe em campo sem se complicar muito. E chega como um dos favoritos ao troféu.
Deportivo Táchira (VEN) - FIGURANTE
TRADIÇÃO:
24ª participação, 0 título (nunca passou das oitavas)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
vice-campeão venezuelano
TEMPORADA ATUAL:
1 vitória - vice-líder do grupo no Venezuelano
O futebol venezuelano só costuma apresentar dificuldades aos brasileiros por conta da viagem, nem sempre fácil de ser feita – às vezes até um pouco cara por conta da necessidade de se fretar aviões. Mas o Deportivo Táchira é sempre bem-vindo no grupo dos brasileiros. A história diz por si só: em 23 participações (contando as fases prévias), o time só passou para as oitavas de final três vezes, nunca como líder do grupo e jamais indo além disso. E, desta vez, nem chega como campeão nacional ao perder o último torneio para o bem menos tradicional Deportivo La Guaira. Sem também contar com uma altitude expressiva a seu favor, o Táchira dificilmente vai incomodar.
Always Ready (BOL) - FIGURANTE
TRADIÇÃO:
2ª participação, 0 título (nunca passou da fase de grupos)
ALTITUDE:
sim (3.640m de La Paz)
COMO CLASSIFICOU:
campeão boliviano
TEMPORADA ATUAL:
2 vitórias, 1 empate e 1 derrota - 5º colocado no Boliviano
O Always Ready é um time totalmente desconhecido no âmbito continental, mas chega para incomodar na Libertadores. Para a "sorte" dos rivais, o clube não poderá jogar em seu temido estádio em El Alto, a incríveis 4.090m acima do nível do mar - o estádio não conta com iluminação adequada e acabou não sendo aprovado pela Conmebol. Mas a altitude de 3.640m de La Paz também não é nenhuma moleza. Dentro de campo, o time também vem fortalecido após renascer das cinzas com um grande aporte financeiro de Fernando Costa Sarmiento, dono de uma universidade privada e torcedor da equipe. Nomes conhecidos da seleção boliviana, como Carlos Lampe, o volante Fernando Saucedo, o meia Samuel Galindo e o atacante Rodrigo Ramallo, são parte do elenco. Uma das últimas contratações foi a de Juan Arce, com passagem pelo Corinthians. O time ainda não tem nível para ir tão longe na Libertadores, mas vai incomodar qualquer um dentro de casa.
Grupo C
| Boca Juniors (ARG), Barcelona (EQU), The Strongest (BOL) e Santos |
Boca Juniors (ARG) - FAVORITO
TRADIÇÃO:
30ª participação, 6 títulos (1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão argentino
TEMPORADA ATUAL:
4 vitórias, 4 empates e 2 derrotas - 2º colocado do grupo no Argentino
O Boca Juniors não vive a melhor fase de sua história e vem sofrendo mais do que o normal nos últimos anos, mesmo em âmbito nacional. Mas nunca dá para descartar uma das camisas mais pesadas da Libertadores. O clube é o segundo maior campeão do continente (6, atrás só do Independiente), o clube com mais finais da história (11) e também atual semifinalista. Chega um tanto quanto questionado por não conseguir deslanchar dentro de campo, mas tem um elenco qualificado. Conta, por exemplo, com Rojo, ex-Manchester United, Lisandro López e Salvio, ambos ex-Benfica, e Carlitos Tevez. Mesmo em uma fase não tão boa, o Boca é sempre favorito em uma Libertadores - ainda mais quando tem peças que podem encaixar e fazer a equipe engrenar.
Barcelona (EQU) - FIGURANTE
TRADIÇÃO:
27ª participação, 0 título (vice-campeão em 1990 e 1998)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão equatoriano
TEMPORADA ATUAL:
5 vitórias, 3 empates e 1 derrota - 2º colocado do Equatoriano
A viagem para o Equador não tem sido nada fácil para os brasileiros, com todas as restrições do governo local em meio à pandemia. Mas a verdade é que o Barcelona não tem complicado tanto assim dentro de campo. Ao contrário de outras equipes do país, não tem a atitude ao seu lado – a cidade de Guayaquil fica ao nível do mar. É verdade que a equipe chegou a ser semifinalista em 2017 passando incrivelmente por Santos e Palmeiras. Mas é verdade também que a boa campanha foi uma exceção nos últimos anos - desde 1998, quando foi vice-campeão, o time só havia passado da fase de grupos uma vez e caiu logo nas oitavas em 2004. O time ao menos chega em melhor fase que no ano passado, quando foi presa fácil mesmo em casa e diante de um desfalcado Flamengo. Atual campeão equatoriano, tem no meia Damián Díaz o seu grande destaque. Em um grupo com Santos e Boca, deve ter bastante dificuldade de avançar.
The Strongest (BOL) - FIGURANTE
TRADIÇÃO:
27ª participação, 0 título (oitavas de final em 1990, 1994, 2014 e 2017)
ALTITUDE:
sim (3.640m de La Paz)
COMO CLASSIFICOU:
vice-campeão boliviano
TEMPORADA ATUAL:
3 vitórias e 1 empate - 2º colocado do Boliviano
O futebol boliviano não costuma ter times tão fortes, mas eles sempre incomodam demais por um simples fator: a altitude. Com os mais de 3.600m de La Paz, o The Strongest é sempre um rival indigesto na Libertadores. Só que o time geralmente se baseia unicamente nisso e chegou a passar incríveis 34 anos sem uma vitória fora de casa na competição. Não por menos, a equipe nunca conseguiu sequer passar das oitavas de final. O meia Raúl Castro, titular da seleção boliviana, e o atacante Jair Reynoso, artilheiro do time na última temporada, são os destaques. Mas o The Strongest deve ser o de sempre: um rival muito chato de se enfrentar na altitude e uma 'baba' para se pegar em casa.
Santos (BRA) - CORRE POR FORA
TRADIÇÃO:
16ª participação, 3 títulos (1962, 1963 e 2011)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
8º colocado no Brasileirão (passou por Deportivo Lara-VEN e San Lorenzo-ARG na fase prévia)
TEMPORADA ATUAL:
4 vitórias, 5 empates e 2 derrotas - líder do grupo no Paulista
Poucos torcedores do Santos acreditavam que o time poderia ir tão longe na última Libertadores. Mas o time engrenou em campo, chegou à decisão e por pouco não beliscou o título. A grande mudança para 2021 veio no banco de reservas: o técnico argentino Ariel Holán, um dos mais promissores do continente, assumiu a equipe. O time teve perdas importantes com as saídas de Lucas Veríssimo e Diego Pituca, mas manteve Soteldo (ao menos por enquanto) e Marinho (o melhor jogador da América na última temporada). Conta também com uma nova safra de garotos, em especial com o atacante Ângelo, de apenas 16 anos e já o mais jovem a marcar um gol na Libertadores. Assim como em 2020, o Santos não parece chegar com um dos grandes favoritos ao título - mas já provou que conhece o caminho para chegar até ele.
Grupo D
| River Plate (ARG), Santa Fe (COL), Fluminense e Junior (COL) |
River Plate (ARG) - FAVORITO
TRADIÇÃO:
37ª participação, 4 títulos (1986, 1996, 2015 e 2018)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
2º colocado no Argentino (tabela agregada)
TEMPORADA ATUAL:
5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas - 2º colocado do grupo no Argentino
Semifinalista da última edição, dono de 4 títulos e de imensa tradição dentro do futebol sul-americano, o River Plate quase sempre entra da Libertadores como favorito ao título. E, mais do que a camisa pesada, a equipe vem sendo a força mais estável da América do Sul, com dois troféus, um vice e duas semifinais nos últimos seis anos. O time manteve o técnico Marcelo Gallardo e boa parte da base - perdeu apenas Nacho por enquanto. Para a reta final, a equipe já sabe que pode ter um problema e tanto com a iminente saída de Borré ao fim do contrato. Mas, de qualquer forma, o River chega com time para brigar por mais um título.
Santa Fe (COL) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
13ª participação, 0 título (semifinalista em 1961 e 2013)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
vice-campeão colombiano
TEMPORADA ATUAL:
9 vitórias, 6 empates e 4 derrotas - 2º colocado do Apertura colombiano
O futebol colombiano tem se colocado na briga pelo posto de terceira força do continente, mas com certa alternância entre os times. O Santa Fe chega como vice-campeão local e também atual segundo colocado do campeonato nacional. O time tem velhos conhecidos brasileiros, como os meias Cárdenas (ex-Atlético-MG) e Seijas (ex-Internacional), mas sem grandes astros mundialmente famosos. Mesmo sem altitude, é muito forte jogando em casa - perdeu apenas um jogo em seus domínios na última temporada - e costuma tentar propor o jogo diante de seus rivais. O maior destaque é o meia Kelvin Osório, e a equipe chega para incomodar bastante e brigar por uma vaga dentro do grupo mais equilibrado da primeira fase.
Fluminense (BRA) - CORRE POR FORA
TRADIÇÃO:
7ª participação, 0 título (vice-campeão em 2008)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
5º colocado no Brasileirão
TEMPORADA ATUAL:
6 vitórias, 1 empate e 3 derrotas - 3º colocado no Carioca
O Fluminense está de volta à Libertadores depois de sete anos ausente e se movimenta bastante no mercado para colocar um time forte em campo. A vaga veio com uma campanha muito segura no Campeonato Brasileiro, até acima das expectativas iniciais e mesmo com a saída de Odair Hellmann em meio à competição. Roger Machado agora assume o comando do time e conta não só com a manutenção de todo o time como também com um elenco muito mais encorpado. Afinal, o Flu é um dos times que mais se movimentou e fez cinco contratações até aqui: os zagueiros Manoel e David Braz, o meia Cazares e os atacantes Bobadilla e Abel Hernandez. Além, claro, de contar com a Fábrica de Xerém mandando nomes como Calegari, Martinelli e Kayky para o time principal. O "problema" é que o Fluminense deu azar no sorteio, caiu num grupo complicado e terá que suar para garantir a vaga no mata-mata.
Junior (COL) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
17ª participação, 0 título (semifinalista em 1994)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
melhor do Colombiano não-finalista (passou por Caracas-VEN e Bolivar-BOL na fase prévia)
TEMPORADA ATUAL:
11 vitórias, 5 empates e 6 derrotas - 7º colocado no Apertura colombiano
O Junior é mais um representante do forte futebol colombiano dentro do 'grupo da morte'. A principal força do time atual está na dupla de ataque, formada por Miguel Borja (ex-Palmeiras) e Téo Gutierrez (ex-Porto e River Plate). Mas a equipe ainda não engrenou e é apenas a sétima colocada no campeonato local até o momento. Em âmbito continental, o Junior também tem decepcionado. Jogou as últimas quatro Libertadores e sempre chegou com a expectativa de incomodar, mas caiu três vezes na fase de grupos (duas vezes na chave do Palmeiras e uma na do Flamengo) e uma ainda na fase prévia. Deve causar dificuldades, mas o histórico recente impede prever que o time chegue perto da disputa do título.
Grupo E
| São Paulo, Racing (ARG), Sporting Cristal (PER) e Rentistas (URU) |
São Paulo (BRA) - FAVORITO
TRADIÇÃO:
21ª participação, 3 títulos (1992, 1993 e 2005)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
4º colocado do Brasileirão
TEMPORADA ATUAL:
6 vitórias, 1 empate e 1 derrota - líder do grupo no Paulistão
Assim como falamos de River e Boca, o São Paulo sempre entra em uma Libertadores como um dos favoritos. Mas, além da camisa pesada no continente, o time tricolor também chega bem fortalecido desta vez. Agora sob o comando de Hernán Crespo, a equipe vem mudando a sua forma de jogar, ganhando mais consistência e animando o torcedor pelas atuações neste começo de temporada. O clube investiu em reforços importantes. Chegaram o zagueiro Miranda, o lateral Orejuela, o volante William, o meia Benítez e o atacante Éder para deixar o elenco bem mais completo. O maior problema será a pressão. Ainda com Fernando Diniz, a equipe mostrou no último Brasileirão que os mais de oito anos sem um título podem pesar na hora decisiva. Mas as contratações passaram até por isso, e o time também ganhou em experiência. Chega para brigar pelo troféu.
Racing (ARG) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
11ª participação, 1 título (1967)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
3º colocado do Argentino (tabela agregada)
TEMPORADA ATUAL:
4 vitórias, 3 empates e 3 derrotas - 5º colocado do grupo no Argentino
O Racing não vive a melhor fase de sua história, mas nunca é bom enfrentar um time de camisa assim. É um bicho-papão muito mais por isso do que pelo futebol apresentado. Vale lembrar que, mesmo “em crise”, eliminou o forte Flamengo nas oitavas de final da última temporada. Desta vez, chega com uma aposta um tanto quanto europeia no banco de reservas. Argentino de nascimento, Juan Antonio Pizzi passou boa parte da carreira na Espanha e chegou até a defender a Fúria. Como treinador, teve passagem pelo Valencia, mas construiu boa parte da carreira na América do Sul. Até aqui, ele vem tendo um tanto de dificuldades para fazer o time engrenar. A equipe perdeu o experiente Lisandro López e abriu espaço para o jovem Tomás Chancalay se destacar como artilheiro até aqui. O Racing não parece ter qualidade suficiente para brigar por título, mas pode atrapalhar - e muito - qualquer um que cruzar seu caminho.
Sporting Cristal (PER) - FIGURANTE
TRADIÇÃO:
36ª participação, 0 título (vice-campeão em 1997)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão peruano
TEMPORADA ATUAL:
4 vitórias - líder do grupo no Peruano
É o atual campeão peruano, mas sempre é um rival bem-vindo no grupo dos brasileiros. Não conta com a altitude a seu favor e geralmente não costuma ter a mesma força em nível continental. No último ano, por exemplo não passou nem da fase prévia. E geralmente não consegue passar dos grupos - a última vez que foi às oitavas foi ainda em 2003. A equipe perdeu o artilheiro argentino Emanuel Herrera, mas contratou um compatriota de peso: Marcos Riquelme, primo da lenda do Boca Juniors. Com boa passagem pelo Bolivar, ele já virou o novo homem-gol do Sporting Cristal. O clube chega mais consolidado como a grande força peruana e terá mais uma chance de subir um patamar em nível continental, mas parece difícil acreditar que possa complicar para os grandes sul-americanos.
Rentistas (URU) - FIGURANTE
TRADIÇÃO:
ESTREANTE
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
vice-campeão uruguaio
TEMPORADA ATUAL:
não começou
O Rentistas teve uma das melhores temporadas de sua história e foi o vice-campeão uruguaio. Mas era um rival desejado por qualquer time brasileiro na fase de grupos. O time não tem tradição alguma no continente, tem uma das menores viagens possíveis e ainda vem em uma queda de rendimento. Conquistou a vaga na decisão do país após ser campeão do Apertura, mas fez a pior campanha do Clausura. Para piorar, ainda perdeu o artilheiro Gonzalo Vega. O nome mais conhecido do time é o do atacante Jonathan Urretaviscaya, com passagem apagada pelo Benfica e ex-Peñarol. O Rentistas não parece ter forças para assustar os gigantes do grupo e não deve passar de um figurante na fase de grupos.
Grupo F
| Nacional (URU), Universidad Católica (CHI), Argentinos Jrs. (ARG) e Atlético Nacional (COL) |
Nacional (URU) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
48ª participação, 3 títulos (1971, 1980 e 1988)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão uruguaio
TEMPORADA ATUAL:
não começou
Um time de muita tradição, com três títulos de Libertadores, mas que não vem sendo assim uma grande força continental nos últimos tempos. São seis finais, mas a última ainda em 1988. O Nacional segue sendo uma força no país, mas a verdade é que o futebol uruguaio vem sofrendo nos últimos tempos para fazer frente aos times argentinos e brasileiros na briga pelo troféus. Ainda assim, costuma chegar ao mata-mata e foi até as quartas de final da última edição. O veterano Bergessio é o craque do time, artilheiro da última temporada. Mas contratações importantes chegaram para aumentar a experiência da equipe. E a principal delas é de um grande conhecido: Andrés D’Alessandro. Como de costume, deve ser um rival bastante complicado para qualquer um, mas é difícil imaginar que chegue a uma disputa de título.
Universidad Católica (CHI) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
28ª participação, 0 título (vice-campeão em 1993)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeã chilena
TEMPORADA ATUAL:
3 vitórias e 1 derrota - líder do Chileno
Tricampeã chilena seguida, a Universidad Católica é a nova grande força do país. Só que os clubes de lá também tiveram uma enorme queda de desempenho em nível continental, e a Católica tem sofrido até mesmo para passar da fase de grupos da Libertadores. Desde 2000, o time só foi ao mata-mata duas vezes (oitavas em 2002 e quartas em 2011). A equipe ainda perdeu o comandante Ariel Holán para o Santos e agora aposta em Gustavo Poyet no banco de reservas. Uruguaio de nascimento, ele traz uma carreira de técnico praticamente toda construída na Europa. Dentro de campo, o destaque é o atacante argentino Fernando Zampedri, artilheiro da equipe. No meio, o também argentino Buonanotte (ex-River Plate) ganhou a companhia de Felipe Gutierrez (ex-Inter e figurinha carimbada na seleção chilena). Em um grupo nivelado, vai brigar por uma vaga no mata-mata, mas não está entre os candidatos ao título.
Argentinos Jrs (ARG) - FIGURANTE
TRADIÇÃO:
4ª participação, 1 título (1985)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
4º colocado do Argentino (tabela agregada)
TEMPORADA ATUAL:
3 vitórias, 3 empates e 4 derrotas - 9º colocado no grupo do Argentino
É um time argentino – e isso, por si só, já o faz ser um rival um tanto complicado de ter pela frente. Mas o Argentinos Jrs. talvez seja o pior dos clubes hermanos classificados - é só o 9º colocado de seu grupo no momento no campeonato nacional. Mesmo em termos de tradição, a equipe não assusta. O título no currículo é uma exceção na história do clube, que sequer voltou ao mata-mata e vai apenas para a sua quarta participação no torneio. Dentro de campo, o artilheiro Gabriel Hauche ganhou as companhias de Gabriel Ávalos e Emanuel Herrera (destaques de Patronato-ARG e Sporting Cristal). Mas o time ainda sofre para fazer gols (são oito em 10 jogos no ano). Tem chances de passar de fase pelo grupo equilibrado, mas até isso parece complicado para o Argentinos Jrs.
Atlético Nacional (COL) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
22ª participação, 2 títulos (1989 e 2016)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
2º melhor do Colombiano ainda sem vaga (passou por Guaraní-PAR e Libertad-PAR na fase prévia)
TEMPORADA ATUAL:
13 vitórias, 4 empates e 5 derrotas - líder do Apertura colombiano
O Atlético Nacional se consolidou como uma força continental sob o comando de Juan Carlos Osório e chegou a levantar o título da Libertadores em 2016. Mas aquele time se desfez, teve uma certa queda de rendimento e agora tenta voltar ao topo. Curiosamente, tenta fazer isso sob o comando de um brasileiro: Alexandre Guimarães (naturalizado pela Costa Rica e famoso técnico da seleção do país). O estilo segue sendo o mesmo que encantou a todos: posse de bola e troca de passes. O destaque é o atacante Jefferson Duque, artilheiro e maior garçom da equipe neste começo de temporada. O volante Perlaza também é peça importante do esquema tático. O Atlético Nacional chega forte para tentar incomodar e com chances de surpreender os gigantes que vão brigar pelo troféu.
Grupo G
| Flamengo, LDU (EQU), Velez Sarsfield (ARG) e La Calera (CHI) |
Flamengo (BRA) - FAVORITO
TRADIÇÃO:
17ª participação, 2 títulos (1981 e 2019)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão brasileiro
TEMPORADA ATUAL:
6 vitórias, 3 empates e 2 derrotas - campeão da Supercopa do Brasil e 2º colocado do Carioca
A história é conhecida: o Flamengo se estruturou no últimos anos, ajeitou as finanças e conseguiu montar o elenco mais temido das Américas. O supertime ganhou tudo em 2019 sob o comando de Jorge Jesus, mas ainda tenta seguir um caminho sem turbulências desde a saída do português. Rogério Ceni chegou no fim da última temporada e conseguiu embalar a equipe rumo ao título do Brasileirão. Agora, terá a missão de provar que conseguirá manter um nível muito mais estável e parecido ao de 2019. Dentro de campo, o time segue o mesmo da última temporada (ao menos por enquanto), com jogadores de seleção como Rodrigo Caio, Isla (Chile), Gérson, Arrascaeta (Uruguai), Éverton Ribeiro, Gabigol, Bruno Henrique e Pedro.
LDU (EQU) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
20ª participação, 1 título (2008)
ALTITUDE:
sim (2.850m se jogar em Quito)
COMO CLASSIFICOU:
vice-campeão equatoriano
TEMPORADA ATUAL:
3 vitórias e 6 empates - 5º colocado do Equatoriano
Grande força do futebol equatoriano nos últimos anos, virou um time que sempre é complicado de se enfrentar. Primeiro pelo “fator altitude” de Quito, que sempre incomoda. E a LDU também costuma montar bons times, sempre com participação grande de jogadores da seleção. Por isso, virou comum ver a equipe no mata-mata da Libertadores. Desta vez, há um fator que ainda aumenta a dificuldade logística: o Equador tem dado muitos problemas para brasileiros por conta dos protocolos rígidos contra a COVID-19. E a viagem, que já é mais longa, ficou ainda mais desagradável. O time chega invicto na temporada, mas ainda sem engrenar e cheio de empates. Cristian Borja, com passagem relâmpago pelo Flamengo, é o artilheiro. Com o ar rarefeito a seu favor em casa, deve brigar por uma vaga no mata-mata e ser um problema a todos, especialmente em seus domínios.
Vélez Sarsfield (ARG) - CORRE POR FORA
TRADIÇÃO:
16ª participação, 1 título (1994)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
5º colocado do Argentino (tabela agregada)
TEMPORADA ATUAL:
7 vitórias, 1 empate e 2 derrotas - líder do grupo no Argentino
Tem um título no currículo (em 1994, contra o então bicampeão São Paulo e dentro do Morumbi), uma camisa de certo peso, traz toda a força do futebol argentino e ainda vive boa fase – é o atual líder de seu grupo no torneio nacional. O Velez Sarsfield era certamente o time a ser evitado vindo do pote 3 do sorteio. O clube chega apostando em um elenco muito forte e muito bem rodado pelo técnico Maurício Pellegrino - ex-zagueiro argentino com escola europeia após treinar Alavés, Southampton e Leganés. Um tanto quanto desconhecido, o atacante Juan Martín Lucero vem sendo o destaque até aqui, como artilheiro e garçom do time. No meio de campo, Ricky Álvarez, ex-Internazionale, é quem dita o ritmo. O elenco também tem nomes conhecidos dos brasileiros como Mancuello, ex-Flamengo, e Centurión, ex-São Paulo. Entra forte na disputa, sonhando até com o troféu.
La Calera (CHI) - FIGURANTE
TRADIÇÃO:
ESTREANTE
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão da Libertadores
TEMPORADA ATUAL:
2 vitórias e 2 empates - 2º colocado do Chileno
Chega como vice-campeão chileno, mas sem nenhuma tradição no futebol continental - é a sua estreia no torneio. O destaque é Jorge Valdívia no meio de campo. Para deixar muitos palmeirenses com saudades ele chegou como o reforço mais famoso para a Libertadores e tem saído do banco nos primeiros jogos, mas até já marcou um gol. Artilheiro da equipe na última temporada, Andrés Vilches segue no comando de ataque, mas o time teve algumas perdas importantes na equipe titular. Sem experiência e ainda em desenvolvimento, é difícil imaginar que o La Calera seja mais que um figurante em um grupo complicado.
Grupo H
| Cerro Porteño (PAR), Atlético-MG, América de Cali (COL) e La Guaira (VEN) |
Cerro Porteño (PAR) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
42ª participação, 0 título (semifinalista em 1993, 1998, 1999 e 2011)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão do Apertura paraguaio
TEMPORADA ATUAL:
5 vitórias, 2 empates e 4 derrotas - 5º colocado do Apertura paraguaio
O Cerro Porteño é sempre o cabeça-de-chave mais desejado no torneio. O time tem enorme tradição no futebol local e já vai para a sua 42ª participação na Libertadores, mas nunca sequer chegou em uma final. E na última edição não conseguiu nem passar da fase prévia. Mas é verdade também que as coisas mudaram de um ano para cá. A equipe foi campeã do último Apertura paraguaio e chega reforçada por nomes importantes como o do goleiro Jean (ex-São Paulo) e do atacante Boselli (ex-Corinthians). Claudio Aquino (ex-Fluminense) e o brasileiro Mateus Gonçalves (ex-Sport, Ceará e Flu) também são peças importantes. Como de costume, o Cerro deve brigar por uma vaga no mata-mata, mas não deve ir muito além disso.
Atlético-MG (BRA) - FAVORITO
TRADIÇÃO:
11ª participação, 1 título (2013)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
3º colocado do Brasileirão
TEMPORADA ATUAL:
8 vitórias e 2 derrotas - líder do Mineiro
O time que já era forte parece ter se fortalecido ainda mais. Depois de brigar pelo título do Brasileirão, o Atlético contratou nomes importantíssimos, como o meia Nacho Fernandez (um dos grandes jogadores das Américas nos últimos anos) e o atacante Hulk (de renome internacional). Chegaram ainda o lateral Dodô e o volante Tchê Tchê. Outra mudança importante foi no banco de reservas: chegou Cuca para o lugar de Jorge Sampaoli. O time ainda vai precisar de um tempo para se acertar dentro de campo, mas chega com nomes importantes para brigar pelo segundo título da Libertadores.
América de Cali (COL) - PODE COMPLICAR
TRADIÇÃO:
21ª participação, 0 título (vice-campeão em 1985, 1986, 1987 e 1996)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão colombiano
TEMPORADA ATUAL:
7 vitórias, 8 empates e 3 derrotas - 8º colocado do Apertura colombiano
O América de Cali tem certa tradição e já foi uma grande força continental. São 4 finais de Libertadores no currículo (sendo três delas entre 85 e 87). Mas a verdade é que isso tem ficado cada vez mais no passado. O clube não vai a uma semifinal desde 2003 e chegou a ficar 11 anos longe do torneio. até cair ainda na fase de grupos do ano passado. O processo atual é de uma reconstrução que começa a dar certo em âmbito nacional, inclusive com títulos consecutivos na Colômbia. O desafio é levar isso para o próximo passo. Dentro de campo, o nome mais conhecido é o de Adrián Ramos, ex-Borussia Dortmund. Mas quem vem se destacando mais é o meia Yesus Cabrera, artilheiro e garçom da equipe na temporada atual em que a equipe ainda tenta se achar. O time chega para brigar por uma vaga no mata-mata. Ir longe nele seria uma surpresa.
La Guaira (VEN) - FIGURANTE
TRADIÇÃO:
2ª participação, 0 título (caiu na fase prévia em 2019)
ALTITUDE:
não
COMO CLASSIFICOU:
campeão venezuelano
TEMPORADA ATUAL:
1 empate - 3º colocado no grupo no Venezuelano
É o atual campeão venezuelano, mas é difícil de imaginar até que complique muito para os maiores rivais do grupo. Os clubes da Venezuela geralmente têm dificuldades para passar da fase de grupos, e o La Guaira sequer tem tradição continental. Em termos de logística, a viagem não é tão fácil, mas não há a temida altitude. O atacante Aquiles Ocanto foi um dos grandes destaques do time na conquista inédita do último Campeonato Venezuelano, com 7 gols e 3 assistências. Mas a verdade é que até esse troféu foi uma surpresa. O time ainda chega sem ritmo de jogo por uma temporada que ainda não engrenou por conta da pandemia. Não deve passar de um figurante no torneio.
A FINAL
Pelo terceiro ano consecutivo, a Libertadores terá decisão em jogo único e com sede pré-definida, mas ainda não decidida. O Brasil tem dois estádios na briga (Morumbi e Mané Garrincha) com sete argentinos e um equatoriano.
A grande decisão está marcada para o dia 20 de novembro.
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A HISTÓRIA EM NÚMEROS
Curiosamente, 3 dos 5 maiores campeões do torneio (Independiente-ARG, Peñarol-URU e Estudiantes-ARG) não estarão na disputa deste ano. O Grêmio, um dos maiores campeões brasileiros, também caiu antes da fase de grupos.
A Argentina tem quatro representantes entre os maiores campeões da Libertadores. O Boca Juniors terá mais uma chance de se igualar como o maior dono de taças. O River Plate tenta empatar na terceira posição.
Entre os brasileiros, São Paulo e Santos são os representantes atuais que têm mais taças e buscam o quarto troféu para entrar no top-5 geral.