NETFLA | Todas as notícias do flamengo em um só lugarO Grêmio divulgou nota oficial nesta terça-feira na qual afirma que duas perícias contratadas pelo clube descartaram ato de injúria racial contra o atacante Carlinhos, do Flamengo, após a expulsão do jogador na partida do último domingo, na Arena, em Porto Alegre.
O clube gaúcho também fez um pedido de retratação ao portal Lance!, que publicou um vídeo legendado do momento em que teriam ocorridos as ofensas (veja uma versão acima), e do próprio Flamengo, que reverberou a publicação ao fazer a denúncia do caso.
Também em nota divulgada ainda na noite de domingo, o Flamengo afirmou que o "jogador diz ter escutado imitações de macaco e, em um vídeo de uma matéria do veículo Lance!, ouve-se nitidamente uma voz proferindo a palavra 'macaquinho'".
O Grêmio alega que identificou o torcedor responsável pela fala, ouviu ele e outras testemunhas, e que a expressão usada foi "tá brabinho?", dita pelo torcedor e por uma criança após Carlinhos dar um soco na cabine do VAR momentos depois de receber cartão vermelho e ser expulso.
Carlinhos em ação em Grêmio x Flamengo — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
O clube gaúcho afirma ainda que contratou duas empresas especializas em perícias para analisar o vídeo citado. Sem apresentar os laudos, a nota do Grêmio diz que ambas "perícias chegaram a uma mesma conclusão, refutando quaisquer falas injuriosas".
Ainda conforme o clube, um dos laudos diz que "a aventada expressão ‘macaquinho’ é equivocadamente induzida pela legenda do vídeo do site do jornal Lance!, e pela matéria escrita na mesma página do site que, no entanto, não corresponde ao que, de fato, consta registrado no vídeo analisado".
Outro laudo, também conforme o clube, aponta que "a presença desse fonema específico fortalece a hipótese de que o termo pronunciado esteja mais alinhado com expressões como ‘tá brabinho’ ou ‘tá bravinho’, descartando a possibilidade de ‘macaquinho’ com base na análise dos sons identificados".
A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) apura o caso. Em ofício enviado na segunda-feira, os procuradores deram prazo de cinco dias para o Grêmio enviar registros de áudio e vídeo do episódio.
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