Festas de fim de ano. Famílias e amigos reunidos. Fé, esperança e boas energias.
Sentimentos tão tradicionais quanto a troca de presentes. Para as crianças, os brinquedos. Já jovens e adultos adoram dar e ganhar camisas dos clubes nacionais e internacionais.
Mas será que os melhores surfistas do mundo se ligam em futebol ?
Opa! Brasileiro que é brasileiro, lógico que tem um time do coração, né?
A começar com o tricampeão mundial Gabriel Medina.
Acostumado a usar o 10 durante as baterias da World Surf League, ele que fez questão de posar e postar com a novidade.
A nova do Corinthians , com nome e tudo, lógico.
Medina é corintiano dos bons. Durante a festa do aniversário de 28 anos, comemorado na última quarta-feira, rolou até hino do Timão.
E a torcida alvinegra no tour é grande. Ele tem a companhia da maioria dos surfistas brasileiros que disputam o circuito mundial.
Adriano de Souza é outro campeão mundial fanático pelo Corinthians. Não perde nenhum jogo, mesmo quando está no exterior.
E sempre que pode, vai ao estádio. Na última partida do time em casa pelo Brasileirão, contra o Grêmio , ele marcou presença em Itaquera.
Mas não para por aí. Na legião dos paulistas de sucesso na WSL, mais dois corintianos de peso, os amigos Filipe Toledo e Miguel Pupo.
Olha só os dois aí, vestidos "a caráter".
Filipinho, inclusive veste a lycra 77, número muito importante na história do time. Afinal, quem não lembra do gol de Basílio na decisão do paulista daquele ano, que tirou o Timão de uma fila de 23 anos?
Pode ser coincidência... mas fica o registro.
Já Miguel, já apareceu várias vezes treinando a parte física com a versão laranja da camisa corintiana.
Um quarteto de peso, hein Fiel?
Mas outros grandes de São Paulo são representados pelos craques das ondas.
A foto acima não deixa dúvidas: Alejo Muniz nasceu na Argentina, mora em Santa Catarina, mas é santista. E quando tem a chance, tieta a galera do Peixe.
O melhor time da América, também tem torcedor de destaque com as pranchinhas.
Caio Costa, que conquistou o título brasileiro sub18 no começo do mês em Itacaré, na Bahia, vibrou e espalhou videos nas redes sociais durante a vitória do Palmeiras contra o Flamengo pela Libertadores.
No registro ao lado, ele aparece comemorando a vitória em um evento na Praia da Paúba, vestido com a camisa de uma das organizadas do Verdão.
Mas a maior do torcida do Brasil é a rubro-negra. Além de dominar o RJ, os flamenguistas estão espalhados e aglomerados nos quatro cantos do país.
O capixaba Krystian Kymerson, por exemplo, divide os aéreos e os tubos das ondas do Espírito Santo, com a festa dos gols de Gabigol , Arrascaeta e Bruno Henrique.
Mas é principalmente no Nordeste, que o Flamengo é o 2º time da grande maioria.
Italo Ferreira, sempre preferiu as ondas do Rio Grande do Norte. E não é assim tão ligado nas coisas da bola. Mas Luizinho, pai do campeão mundial e olímpico, sim.
E o 'brabo' potiguar, que já havia sido presenteado pelo clube com uma camisa com seu nome, não perdeu a chance de levá-lo na decisão da Libertadores, em Montevidéu.
E tem mais.
O principal nome do surfe feminino brasileiro nas últimas décadas, também é Flamengo.
Cearense de Paracuru, Silvana Lima hoje mora no Rio de Janeiro. E conhece bem aquela vibe que toma conta das ruas da Cidade Maravilhosa nos dias de jogos lotados no Maracanã.
Pra fechar o assunto, seguimos com o vermelho e preto... mas o de Recife.
Os dois representantes da tradicional família Gouveia, presentes nos principais campeonatos de surfe do mundo nas últimas quatro décadas, dividem a mesma paixão.
Pois é. Depois de sofrer bastante neste ano, Fabinho e Ian vão torcer pela volta das vitórias.
E que o Leão da Ilha do Retiro possa retornar à Série 'A' em 2023.
por @thiago_blum / @surf360_
Imagem: reprodução / Instagram