O atacante Gabigol , do Flamengo , se manifestou após ser denunciado pela Procuradoria da Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) na última quarta-feira (21) por suposta tentativa de fraude em exame de controle de doping no último dia 8 de abril.

A informação foi revelada pelo portal ge .

“O jogador do Flamengo vem a público confirmar que o exame foi realizado e o resultado apurado já deu negativo”, divulgou o atleta em comunicado. “Diante de tal informação, não há nada que possa ferir ou infringir as normas protocolares. Reiteramos que, em nenhum momento, o atleta tentou fraudar o exame”.

Segundo a denúncia feita pela Procuradoria da Justiça Desportiva Antidopagem, o atleta teria atuado para dificultar a realização do exame, tendo sido o único jogador a não fazer o teste antes do treinamento agendado para 10h, no Ninho do Urubu.

Veja o comunicado divulgado por Gabigol

"O atleta Gabriel Barbosa, sua família e staff tomaram conhecimento da matéria publicada nesta sexta-feira (22) pelo site Globo.com. O jogador do Flamengo vem a público confirmar que o exame foi realizado e o resultado apurado já deu negativo. Diante de tal informação, não há nada que possa ferir ou infringir as normas protocolares. Reiteramos que, em nenhum momento, o atleta tentou fraudar o exame.

Seguimos à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Att, Staff Gabigol e família".

De acordo com a reportagem, Gabriel teria dificultado a atividade atrasando o começo do procedimento e desrespeitado os oficiais da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

O atleta ainda teria ido almoçar e, após 90 minutos, teria se incomodado ao ser acompanhado por um dos membros dor órgão até o banheiro para a coleta.

Gabigol, por fim, teria entregue o vaso coletor aberto, ao contrário da orientação.

A denúncia apresentada pela Procuradoria da Justiça Desportiva Antidopagem se baseia no artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que trata sobre “fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle”. A punição máxima neste caso é de quatro anos de suspensão.