O chileno Roberto Tobar vai apitar a final da Copa Libertadores entre Flamengo e River Plate. A Conmebol anunciou nesta terça-feira (12) os nomes da arbitragem para partida no dia 23 de novembro em Lima, no Peru.
Tobar será auxiliado pelos compatriotas Christian Schiemann e Claudio Rios. O peruano Diego Haro será o responsável pelo VAR.
O trio de campo é o mesmo que trabalhou na final da Copa América entre Brasil e Argentina, em julho deste ano. Na ocasião, Roberto Tobar expulsou Gabriel Jesus da decisão, e o atacante, revoltado, deixou o campo chorando .
Além disso, Tobar possui uma carreira recheada de polêmicas e histórias curiosas.
Em setembro de 2017, o chileno foi cortado da partida entre River Plate e Jorge Wilstermann, pelas quartas da Libertadores, por um motivo incomum: sofreu uma contusão aprendendo a usar o sistema de árbitro de vídeo.
Tobar participava de curso promovido pela Conmebol em sua sede, em Luque, no Paraguai, quando sentiu dores musculares ao fazer exercícios do VAR, e acabou "cortado" da partida.
O chileno de 41 anos, que trabalha como engenheiro de computação, também passou por situação peculiar na Libertadores de 2016, no duelo entre São Paulo e The Strongest, pela fase de grupos.
Após o empate por 1 a 1 em La Paz, que acabou classificando os brasileiros para o mata-mata da competição, uma briga aconteceu no gramado, e o atacante Jonathan Calleri foi agredido pelos bolivianos. Apesar de não reagir, o argentino acabou expulso.
A confusão seguiu nos vestiários, e, posteriormente, diversos jogadores do The Strongest acusaram Tobar de chamá-los para brigar.
Outro momento "valentão" do árbitro aconteceu em um jogo entre Deportes Iquique e Unión Española, pelo Campeonato Chileno, em 2016. Naquela partida, o meia Mathías Riquero relatou que reclamou da marcação de um pênalti e ouviu a seguinte resposta do árbitro: "Calado ou vou te pegar lá fora depois".