Uma estatística tem chamado a atenção e gerado incômodo nos bastidores do Flamengo: a drástica redução no tempo de bola rolando nas partidas. Os últimos jogos da equipe evidenciaram um problema crônico do futebol brasileiro, onde o ritmo lento, as paralisações constantes e a interferência excessiva da arbitragem têm prejudicado a qualidade do espetáculo.
Nos últimos quatro compromissos do time, um padrão preocupante se estabeleceu, com todos registrando menos de 55 minutos de futebol efetivo. O ápice negativo ocorreu na partida contra o Juventude, que marcou o recorde da temporada para o clube, com um tempo de bola em jogo inferior a 50 minutos. Os números vão na contramão do que é visto como ideal para uma partida de futebol de alto nível.
A recomendação internacional, adotada pelas principais ligas do mundo, é de que as partidas tenham, no mínimo, 60 minutos de bola rolando. Como aponta o gráfico divulgado pelo clube, o Flamengo tem consistentemente ficado abaixo dessa meta na grande maioria de seus jogos na temporada.
A faixa vermelha, que indica um tempo de jogo abaixo dos 50 minutos, foi atingida em mais de uma ocasião, acendendo um sinal de alerta.
#Deixaabolarolar
Os últimos jogos do Flamengo têm exposto um dado curioso e alarmante: a queda constante de bola rolando e um ritmo lento imposto, na maioria das vezes, pela interferência excessiva e desnecessária da arbitragem.
O excesso de paralisações compromete o fluxo do jogo e a qualidade do espetáculo. Rigidez com um ou dois metros na cobrança de laterais, faltas inexistentes, complacência com a cera, demora em reiniciar a partida em diversas ocasiões e atitudes que atrapalham a fluidez dos confrontos são recorrentes.
Os últimos 4 jogos do Flamengo, por exemplo, registraram menos de 55 minutos de futebol. Contra o Juventude, recorde negativo da temporada, este número ficou abaixo de 50 minutos!
A recomendação internacional é de pelo menos 60 minutos de bola rolando, o que não tem acontecido nas partidas do Flamengo, como mostra o gráfico do segundo slide.
O futebol brasileiro precisa se aproximar das melhores práticas internacionais, permitindo um jogo melhor para o torcedor.