Flamengo em meio a polêmica: Justiça bloqueia 30% da cota da Libra e gera críticas

A semana foi marcada por uma polêmica que envolve o Flamengo e a Justiça, relacionada ao bloqueio de 30% da cota do contrato da Libra com os clubes, que diz respeito à audiência da TV. O CEO da Liga Forte União (LFU), Gabriel Lima, não hesitou em criticar a diretoria rubro-negra, que se viu no centro de uma discussão acalorada. O bloco, que defende os interesses de 11 equipes da Série A, conta com a participação do Flamengo e de mais nove clubes filiados à Libra.

Lima, em suas declarações, considerou “míope” e “sem sentido” a visão de futuro dos dirigentes do Flamengo, que optaram por recorrer à Justiça comum. Para ele, essa questão deveria ser resolvida de maneira amistosa, a portas fechadas, como se espera em um colegiado de alto nível. A crítica se intensifica quando se observa que a discussão nas redes sociais, por parte de pessoas que tomam partido, parece desviar o foco do que realmente importa: a união dos clubes para valorizar o futebol e maximizar as receitas geradas.

Mudanças na gestão e na postura do Flamengo

A decisão do Flamengo de se unir a esse bloco não foi fácil. Na época, a diretoria rubro-negra aceitou fazer parte dessa aliança, uma decisão que foi aprovada por seus conselheiros. No entanto, o cenário mudou. A nova gestão do clube, que é o mais popular do país, trouxe à tona a ideia de que o Flamengo deveria receber uma fatia maior das receitas, em comparação com seus coirmãos, como ocorria no contrato que se encerrou em dezembro passado.

É compreensível que o Flamengo, dada sua imensa popularidade, defenda essa posição. Contudo, uma vez estabelecido o “pacto de união”, a discussão sobre milhões a mais ou a menos não deveria comprometer a harmonia de um acordo que visa beneficiar o futebol como um todo. O desafio agora é encontrar um equilíbrio que respeite os interesses de todos os clubes, sem que isso azede o bolo bilionário que o futebol brasileiro representa.

Fonte: Redação Netfla