À procura de estádio para enfrentar o Bragantino na 30ª rodada, o Flamengo tentou cartada para jogar no Maracanã, em jogo previsto para o dia 29 de outubro. Mas a Conmebol rejeitou de antemão a ideia da diretoria rubro-negra.
Palco da final da Libertadores de 2023, entre Fluminense e Boca Juniors, o Maracanã recebe o último jogo antes da partida decisiva da competição continental no dia 22, no clássico entre Flamengo e Vasco, pelo Campeonato Brasileiro.
Nos últimos dias, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, manifestou ao jornalista Guilherme Silva, da Coluna do Fla, que o time jogaria no Maracanã contra o Bragantino. Era o desejo do Rubro-Negro, administrador do estádio até o dia 23 de outubro por meio de Termo de Permissão de Uso - em modalidade de concessão provisória que tende a ser renovada novamente.
Inicialmente a Conmebol queria pelo menos 20 dias de resguardo do gramado do Maracanã. Mas cedeu para o Flamengo fazer o clássico com o Vasco e ter o estádio apenas 13 dias antes. Período inferior, por exemplo, da final de 2020 entre Palmeiras e Santos, quando o estádio ficou sem jogos por 20 dias.
Mas a confederação sul-americana não abre mão dos 13 dias acordados, inclusive, com a anuência do Governo do Estado do Rio de Janeiro, dono do equipamento público. O atual Termo de Permissão de Uso a Flamengo e Fluminense deve ser renovado outra vez. Os dois clubes administram o estádio sem concorrência pública desde abril de 2019.
O ge procurou o Governo, que enviou a seguinte nota para a reportagem:
"A realização da final da Libertadores no Maracanã vem sendo acompanhada pelo Governo do Estado e discutida entre CONMEBOL, CBF e os administradores do Maracanã.
O Governo não tem a informação de que haverá outro jogo nesse período próximo à final."
A Conmebol prepara intervenções diversas no Maracanã para a grande decisão de 4 de novembro - o que inclui, além do gramado, envelopamento do estádio, testes diversos de tecnologia e segurança e até mesmo para a festa de encerramento da competição.