O Flamengo avalia, de "maneira conservadora", que seu atual elenco tenha hoje um valor de mercado de R$ 890 milhões. O número está em relatório elaborado pela vice-presidência e conselho de futebol sobre as temporadas 2019 e 2020.
O documento, publicado neste sábado (8), no site oficial rubro-negro, diferencia a cifra do valor que é apontado nos demonstrativos financeiros, como "ativo intangível". Esse valor é de R$ 391,5 milhões, contabilizando, principalmente, R$ 323 milhões em direitos federativos.
“Este valor é notoriamente defasado em relação ao real valor do elenco, que estima-se, de maneira conservadora, que hoje tenha valor de mercado maior que R$ 890 milhões. Esta valorização é fruto de uma gestão eficiente na montagem de elenco, que permite a formação de um time vencedor, conquistas, valorização dos jogadores e consequente maior arrecadação de receitas agregadas, como sócio-torcedor, patrocínios, imagem e futuras vendas de atletas, reiniciando o ciclo virtuoso de investimento”, escreve.
Em outro do documento, o Flamengo valoriza sua atuação no mercado para a montagem do elenco, com a chegada de nomes como Gerson e Pedro, além de Rafinha e Pablo Marí, que já deixaram o clube.
“O Flamengo transformou-se em um 'clube europeu', colocando-se como uma das principais opções do mercado internacional para atletas que buscam valorização e ainda mais mercado na Europa, mesmo jogando na América do Sul”, escreve.
“Nas temporadas de 2019 e 2020, o Flamengo quebrou um paradigma de mercado na América do Sul, conseguindo a contratação de atletas da Europa, ou com opções de irem para outros mercados com moedas mais fortes, que normalmente viriam/retornariam para o continente sul-americano em final de carreira e não em seus melhores momentos profissionais e de idade”.
“Esses atletas muitas vezes conseguiram convocações para suas seleções, valorização de mercado, retorno para a Europa ou propostas/sondagens para se transferirem para o velho continente”, complementa.