O Flamengo negocia com a Amazon para ser sua nova principal patrocinadora no uniforme . E investir em publicidade é uma das especialidades da gigante de tecnologia, que divulgou ter gasto nada menos do que 11 bilhões de dólares (R$ 51,1 bi na cotação atual) em propaganda no último ano.
Uma cifra impressionante que transforma a empresa na “maior anunciante do mundo”, superando rivais de peso no quesito, como a “Procter & Gamble” e a “Unilever”. E poderia fazer também, apenas com “migalhas”, o Flamengo superar o Palmeiras nos ganhos com publicidade.
Atualmente, o clube alviverde é o que mais fatura com patrocínios no Brasil. Em 2018, foram R$ 95 milhões, contra R$ 90 milhões do Flamengo. Para 2020, os paulistas esperam dinheiro ainda maior, R$ 147 milhões, enquanto a meta rubro-negra, sem acerto a Amazon, é de R$ 108,7 milhões.
Os pouco mais de R$ 38 milhões que separam os dois rivais são 0,07% do total que a Amazon gasta em publicidade. Para o Flamengo atingir os R$ 147 milhões previstos pelo Palmeiras, desconsiderando todos outros parceiros, seria preciso receber 0,3% do investimento da empresa.
Os valores das negociações entre Flamengo e Amazon são mantidos sob sigilo, mas garantiriam ao clube a camisa mais valorizada do país, já que a atual parceira que ocupa o principal espaço do uniforme, o banco BS2, seguiria como patrocinador, mas com a marca em outro local.
Atualmente, o Flamengo, além do patrocínio máster, tem a MRV Engenharia nas costas, a Sportsbet.io nas costas, Azeite Royal no calção, Tim no número, a petrolífera Total na barra e a Orthopride no meião. A manga é o único espaço vago e poderia ser ocupado pelo BS2.
Em relação a Amazon, o crescimento de um ano para outro em publicidade, foi de 34% ou 2,8 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 13 bilhões) acima do anterior.
Flamengo e Amazon já firmaram uma parceria em 2019, quando o clube rubro-negro fechou com a plataforma uma série documental que acompanhou os bastidores da participação da equipe no Mundial de Clubes, em iniciativa similar a realizada por clubes como Manchester City, Tottenham e até mesmo a seleção brasileira no título da Copa América do último ano.