Estádio do Flamengo: clube contrata empresas para examinarem terreno, e estudo deve levar seis meses

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O Flamengo divulgou, nesta quarta-feira, que deu um novo passo rumo ao sonhado estádio no terreno do Gasômetro. O clube contratou três empresas para examinarem a área em uma inspeção minuciosa que deve levar seis meses. O objetivo é reunir informações para melhor embasar o projeto conceitual feito pela "Arena Events + Venues", que foi a responsável pelo projeto básico arquitetônico apresentado no ano passado e que vai coordenar os estudos.

Imagens do projeto conceitual do estádio do Flamengo — Foto: Reprodução

As empresas começam o estudo na segunda-feira. Segundo o Flamengo, "a partir dessas análises, será possível ter uma base técnica sólida para refinar diversas definições do projeto. Com dados mais precisos em mãos, será possível avaliar com maior clareza aspectos como prazos, custos e necessidades específicas, contribuindo para um planejamento alinhado às condições do terreno".

A estimativa de custo da construção do estádio pela gestão passada, de Rodolfo Landim, era de R$ 1,9 bilhão, mas foi considerada superficial pela gestão de Bap. O atual presidente estima que a obra deve chegar a pelo menos R$ 3 bilhões . O prefeito Eduardo Paes se comprometeu a arcar com os custos da descontaminação do terreno, e o Flamengo apresentará os números para a prefeitura.

Quando a Prefeitura do Rio fez a desapropriação do terreno e o Flamengo o arrematou em leilão em julho, pagando R$ 138,2 milhões e mais R$ 7,8 milhões após perícia, o valor foi depositado em juízo porque a Caixa Econômica Federal não concordou com a quantia e entrou na Justiça.

Terreno do Gasômetro comprado pelo Flamengo — Foto: Reprodução / FlamengoTV

Por isso, começou um processo de mediação envolvendo a Prefeitura do Rio, a Advocacia-Geral da União (AGU), o Flamengo e a Caixa. Depois de aproximadamente um mês de negociações, foi fechado um acordo no qual o Rubro-Negro se comprometeu a pagar uma complementação de R$ 23 milhões parcelados pelos próximos cinco anos.

Ao mesmo tempo, a Prefeitura aceitou transferir os Cepacs (Certificado de Potencial Adicional de Construção) do Gasômetro para outros terrenos da cidade administrados pelo banco.

No dia 2 de outubro, foi assinado um pré-acordo (o que permitiu ao clube tomar posse do terreno no dia seguinte), e ficou definido um prazo de 60 dias para que os advogados preparassem a documentação final, com todos os detalhes acordados na mediação. Este documento, que deveria ter sido assinado na primeira semana de janeiro, é o que acabará com todo o imbróglio da compra.

A assinatura, no entanto, ainda não ocorreu por causa do pedido de adiamento por 90 dias da nova diretoria do Flamengo. Prazo que acabou no início de abril, mas a diretoria pediu um novo adiamento de mais três meses. A prorrogação, na visão do presidente Bap e seus pares, não influencia no início da construção, visto que as obras dependem da descontaminação do terreno e do remanejamento da estação de gás da Companhia Distribuidora de Gás (CEG), que é administrada pela empresa Naturgy.

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Fonte: Globo Esporte