Em entrevista ao "Canal do Alê Oliveira", no YouTube , o meia-atacante Douglas Costa, atualmente emprestado pela Juventus ao Bayern de Munique , admitiu a vontade de retornar ao Grêmio e até listou os fatores que o fazem querer tomar a decisão de retornar ao futebol brasileiro.

No entanto, o atleta pregou cautela, já que ele tem contrato com a "Velha Senhora" até julho de 2022, com altas cifras de salários.

"Tem que ser um passo bem pensado, porque ainda tenho contrato, isso pesa bastante. É um contrato alto, então tem uma série de fatores. (Após o empréstimo ao Bayern ser finalizado) Tenho que voltar à Juventus, ver como as coisas funcionam, e, aí sim, dar o próximo passo", explicou.

"Acredito que as coisas que você falou (motivos para voltar ao Brasil) são propícias. Tem pessoas que eu gosto, a família, meu tempo de jogo, possibilidade de retorno à seleção brasileira também... Não retorno concreto, mas, se voltar, pode começar a lutar por essa possibilidade (de seleção). Tem vários fatores que pesam mais para sim do que para não", argumentou.

"Tem Champions , Bayern de Munique, mais dois meses e meio de contrato. Ainda tem coisas para acontecer e rolar dentro disso tudo. Tem o fator mais importante, que para mim é prioridade, que é ver meus filhos crescerem. Já lutei várias vezes contra isso, mas hoje pesa", admitiu.

Douglas Costa ainda assegurou que, se voltar a jogar no futebol brasileiro, será para vestir a camisa do Grêmio, clube que o revelou e pelo qual ele se profissionalizou, em 2008.

O meia-atacante, atualmente com 30 anos, citou outras equipes pelas quais tem respeito no país, mas garantiu que só veste a camisa do Imortal.

"Ah, não (tem possibilidade de jogar em outro time brasileiro)... Se não for (para o Grêmio), eu fico por aqui (na Europa)", pontuou.

"Sempre esbocei isso, desde a primeira vez que passei no Bayern. Não é algo que está em leilão. Eu tenho minha ideia de retorno ao Grêmio quando isso puder acontecer. Meu pai é gremista, fui criado no Grêmio. É o time do meu coração, o time que eu cresci", seguiu.

"Se for para retornar ao Brasil, não teria sentido ir para outra equipe, por mais que haja equipes que eu respeite para caramba, como Flamengo , São Paulo , Palmeiras . São times que respeito muito, mas é mais uma questão pessoal. A gente sabe como é o calendário no Brasil, então de que adianta voltar e não ter meus filhos por perto? É uma coisa que pesa", finalizou.