Diego Ribas foi o convidado da edição especial do podcast GE Flamengo de número 500 nessa segunda-feira. Em cerca de uma hora de entrevista na redação do ge , o ex-camisa 10 rubro-negro lembrou de sua passagem pelo clube, onde virou ídolo (pegou desde o período do "cheirinho" ao time de "outro patamar") e é considerado a primeira contratação daquela vitoriosa geração.
Entre os muitos assuntos debatidos, Diego comparou a pressão vivida atualmente por Filipe Luís com outras que ele próprio vivenciou no Flamengo. Inclusive sobre o próprio Jorge Jesus, que antes de alcançar o sucesso e os títulos chegou a ficar no olho do furacão após perder do Emelec no primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores de 2019. O ex-meia elogiou a coragem do atual técnico para lidar com a situação:
— O Flamengo confunde mesmo. É um monte de gente falando, um monte de informação saindo. Umas são verdades, muitas são mentiras. E aquilo está acontecendo e ganha uma força que não tem como você explicar. Ter uma pessoa que está num cargo de liderança e fala "É isso"... É muito legal. Eu gosto muito, principalmente sobre isso, da comunicação. A parte estratégia, tática do Filipe, nem se fala. Ele estudou, curioso, fez muitas perguntas, anotou tudo com treinadores de muita capacidade. Mas o que estou mais gostando é de ele chegar lá e falar: "Vai jogar esse jogador por isso. Jogar dessa forma por isso. Sei o que estou fazendo, estou convicto e vou seguir dessa forma". Eu gosto dessa comunicação corajosa, porque é preciso muita coragem para você contrariar parte das pessoas que vêm com uma firmeza muito grande. Eu estou gostando principalmente dessa parte.
Filipe Luís e Diego na época que eram jogadores do Flamengo — Foto: Alexandre Vidal / CRF
Diego também confirmou que foi convidado pela gestão anterior para ser o diretor técnico do futebol, caso a situação tivesse vencido a eleição. O ex-camisa 10 disse que não se vê trabalhando no futebol por enquanto, mas acredita que no futuro "esse momento vai chegar":
— Não tenho a ideia de trabalhar no futebol neste momento. Eu tive alguns convites de presidentes, de treinadores, que querem que eu trabalhe. O Flamengo me convidou, a gestão Landim naquele momento, queria que fosse diretor técnico. Acredito que esse momento vai chegar. Eu sou apaixonado pelo futebol. Sinceramente, não sei quando vai chegar. Não porque eu não sei o que vou fazer, é porque estou em movimento, trabalhando, sentindo frio na barriga... Eu estou feliz, principalmente por essa questão de conseguir cumprir meu propósito, de compartilhar com as pessoas, de ter autonomia da minha agenda, não depender de resultado. Se vai chegar esse momento? Acredito que sim. Não consigo agora falar quando vai ser e como vai ser. Mas até lá eu vou seguir aprendendo, lapidando a minha forma de pensar. E com certeza, se um dia isso acontecer, vou estar bem preparado.
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