O meio-campo De la Cruz se reapresentou ao Flamengo nesta segunda para retomar o tratamento da lesão no joelho esquerdo, reincidente desde o dia 18 de maio, quando teve torção contra o Botafogo.
O departamento médico se deu conta do problema agravado na ocasião e desde então fazia um trabalho de contenção de danos. Por isso, não contava com o uruguaio para o Mundial de Clubes .
Na volta ao Brasil, De la Cruz tentou ter mais uma sequência e voltou a sentir dores. Como tem uma lesão crônica no joelho direito, a torção do outro lado resultou em um desequilíbrio muscular geral.
O quadro agravado já era conhecido por funcionários do departamento de futebol que blindavam o jogador com todo cuidado. Mas a situação se agravou com um vazamento do diretor-médico.
José Luiz Runco, demitido e afastado das funções do setor, expôs o problema crônico em um grupo de Whatsapp político e fez o Flamengo ter que contornar uma crise com De la Cruz
O jogador foi ao Uruguai ficar com a família e esfriar a cabeça. Até agora, não houve registro de qualquer movimentação de seu estafe em termos jurídicos pelo episódio.
No retorno ao CT, o plano é seguir com o trabalho de contenção para evitar novas inflamações no joelho e o consequente sobrecarga na musculatura. A previsão de volta aos jogos é três semanas.
Entretanto, ainda há risco de nova lesão reincidente. Por isso, cada etapa será observada. A primeira e que seguirá é a de fortalecimento muscular e dos ligamentos afetados.
De la Cruz tem contrato até 2028 e custou US$ 16 milhões, equivalente a R$ 78 milhões ao Flamengo no ano passado.