Rafinha teve uma carreira vencedora na Europa e no Brasil e foi treinado por muitos treinadores de nome. Nem todos, porém, agradaram ao lateral-direito. Em entrevista ao canal Diz Aí, Bêça, o jogador, que está próximo de retornar ao Flamengo , avaliou todos os seus comandantes.

No Schalke 04 , o brasileiro teve dois nomes como técnicos. Um lhe agradou muito. O segundo, porém, foi alvo de duras críticas do jogador e teria provocado sua saída dos Azuis Reais.

“Vou classificar da seguinte maneira: fera, fraco e time grandíssimo. Fera, Mirko Slomka, no Schalke 04, meu primeiro treinador. Muito bom, aprendi muito com ele. Felix Magath, depois veio para o Schalke, fraco”, disse.

“Militar, gostava de regra, arrumei confusão com ele, saí de lá por causa dele. Fraco. Fez um gol na final da Champions League pelo Hamburgo, como jogador era fera, mas como treinador é fraco. Vinha no psicológico do jogador, colocava muita multa. Para mim, fraco”, completou.

Na Itália, o brasileiro teve rápida passagem pelo Genoa , mas ganhou o estrelato no Bayern de Munique , onde colecionou grandes comandantes. Mas, um também não lhe agradou por, segundo ele, não ter lhe respeitado.

“Genoa, da Itália, Gasperini, hoje na Atalanta, fera. Saiu Gasperini, Ballardini, fera. Saindo dali, Bayern de Munique, onde eu peguei os cobra criada. Jupp Heynckes, top, um dos melhores que eu tive. Guardiola, o melhor que eu tive. Carlo Ancelotti, um pai, monstro sagrado. Niko Kovac, também peguei no Bayern, fraco”, afirmou.

“Não me colocou para jogar no Bayern de Munique e ainda estragou minha despedida. Tenho muito respeito por ele, é muito promissor, vai fazer uma carreira maravilhosa. Mas, comigo, não me respeitou”, avaliou.

Por fim, Rafinha falou sobre os técnicos que teve no Brasil e foi somente elogios à dupla Jorge Jesus e Antônio Lopes, que estão no seu top 5 de treinadores da carreira.

“E, agora, quando eu vim para o Flamengo , Jorge Jesus, um dos melhores que eu tive, coloca do lado do Guardiola, do Ancelotti e do Heynckes. E, agora, Pedro Martins no Olympiacos, muito bom treinador, mas está cru, ainda. Precisa ser mais lapidado. Mas vai ser bom treinador”, analisou.

"Não posso esquecer do Lopão, Antônio Lopes, delegado, me subiu para o profissional. Trabalhei, um pouco, com Cuca, também. Então, meus cinco são Guardiola, Jupp Heynckes, Ancelotti, Jorge Jesus e Lopão", finalizou.