Logo aos sete minutos do clássico contra o Vasco, Michael teve a primeira grande oportunidade de abrir o placar para o Flamengo, mas finalizou no centro do gol, facilitando a defesa de Léo Jardim. Após o empate sem gols no Maracanã, o atacante falou brevemente sobre as finalizações da equipe rubro-negra, que dominou a partida, mas não conseguiu balançar as redes.
— O que a gente mais quer é que se for para empatar ou perder algum ponto que seja assim. A gente em cima do time adversário, dentro do ataque, criando oportunidades de gol. Claro que temos que aprimorar alguns erros, é impossível não ter (erro). E ser um pouco mais tranquilo na hora de finalizar, mas isso é complicado falar de fora, né? Lá dentro é mais difícil.
Ao todo, o Flamengo criou sete boas chances de marcar, mas desperdiçou todas — algumas por falhas nas conclusões e outras graças ao bom desempenho do goleiro adversário. Apesar do tropeço, Michael valorizou o empenho do time ao longo dos 90 minutos.
— Acho que a gente teve atitude, buscou a todo tempo fazer gol. Fizemos uma grande partida, o time deles ficou a maioria do tempo dentro da área deles, tendo que cair com cãibra, que ficar no chão para segurar um pouco mais o tempo. Acredito que a gente está fazendo um grande trabalho, buscando cada vez mais dar nosso melhor. Não estamos felizes com o resultado porque queríamos ganhar, mas feliz pela atitude e pela entrega de cada um.
Com três assistências registradas em 2025, o camisa 19 não marca um gol há quase três meses — o último foi contra o Volta Redonda, no Campeonato Carioca, em janeiro. Mesmo sendo presença constante entre os titulares com Filipe Luís, o atacante tem recebido críticas de parte da torcida. Na coletiva, o técnico fez questão de sair em defesa de seu jogador.
— O que a torcida pede e o que Zico fala é que tem que ter raça. Se não dá na bola, dá na raça. O Michael faz isso mais do que ninguém. Ele bota o corpo dele à disposição da equipe, corre por todo mundo. O refino com a bola vão ter dias melhores. Hoje, onde a gente mais criou perigo, mas ele fez passe para o Gerson, para o Arrascaeta. Acredito que o lateral do Vasco sofreu bastante pra defender ele.
— Ok, faltou o último passe. Dá para evoluir em alguma coisa. Como evoluir isso, no meio da temporada? Estamos em constante evolução. No jogo de hoje eu aprendi coisas. A gente evolui todos os dias. O Michael gosta de ficar depois do treino finalizando. Isso vai ser até o último dia de carreira dele. O único caminho que temos é erro e correção.