Confira uma análise sobre cada jovem do Flamengo nos primeiros quatro jogos da temporada

As quatro rodadas serviram como avaliação final para o treinador português, que adiantou que vai aproveitar ao menos três garotos, incluindo Lázaro, de 17 anos, que se recupera de uma cirurgia no joelho esquerdo. Ele sequer participou da preparação para o Carioca e já tem treinado com o grupo principal.

O GloboEsporte.com fez uma avaliação individual de todos que entraram em campo contra Macaé, Vasco, Volta Redonda e Fluminense. A campanha teve duas vitórias, um empate e uma derrota.

GABRIEL BATISTA

• Jogos (titular): 4 (4)
• Gols sofridos: 3
• Cartões amarelos: 2

Seguro. Pouco exigido na estreia com o Macáe, importante contra o Vasco, sem culpa nos gols do Volta Redonda e num bom nível diante do Fluminense. Sempre com a sombra de Hugo Souza, aproveitou bem a oportunidade.

MATHEUSINHO

• Jogos (titular): 3 (2)
• Cartões amarelos: 1

Mostrou a que veio. Foi uma das principais peças ofensivas do Flamengo de Mauricinho. Ainda com problemas na marcação. Pode ter chance, principalmente pela carência na lateral direita no profissional. Acima de Joao Lucas.

JOÃO LUCAS

• Jogos (titular): 2 (2)
• Gols: 1
• Cartões amarelos: 1

Mais problemas do que virtudes. O gol contra o Volta Redonda (na conta do goleiro) não apaga as atuações irregulares e o desgaste físico. Tem falhas técnicas e deixou espaços na marcação, principalmente contra o Fluminense.

DANTAS

• Jogos (titular): 3 (3)

Sai em baixa. Apesar da faixa de capitão e muita entrega, como de costume, ficou marcado pelos problemas que o tiraram dos três jogos no 2º tempo (indisposição, entorse no tornozelo e caimbras). Diante do Vasco, teve dificuldades no estilo de jogo com linhas altas. Mostrou qualidade no jogo aéreo.

RAFAEL SANTOS

• Jogos (titular): 4 (4)
• Cartões amarelos: 1

Foi melhor que o companheiro de zaga. Com muita discrição, organizou a defesa, teve melhor leitura das linhas de jogo e colecionou desarmes, até mesmo no maior teste contra o Fluminense. Ganha moral no grupo.

RAMON

• Jogos (titular): 4 (4)
• Assistências: 2
• Cartões amarelos: 1

Qualidade com a bola no pé, problemas no campo de defesa. Duas belas assistências para Lucas Silva e Rodrigo Muniz, muita movimentação e opção constante no ataque. Boa combinação com Yuri. Deficiente na marcação, deixou espaços.

HUGO MOURA

• Jogos (titular): 4 (4)
• Cartões amarelos: 2

Compôs o setor mais seguro do Flamengo. Mais participativo na saída de bola, principalmente na estreia contra o Macaé, quando o resto do time ainda parecia travado. Foi sacrificado ao ser colocado como zagueiro pelas saídas constantes de Dantas. Mesmo na zaga contra o Fluminense, se apresentou em bom nível.

VINICIUS SOUZA

• Jogos (titular): 4 (4)
• Cartões amarelos: 2

Tem os olhares de Jesus e manteve regularidade, tendo os melhores desempenhos contra Vasco e Fluminense. Boa estatura e qualidade no passe, mas sem muito brilho. Oscila dentro do jogo na criação e, por vezes, exagera na força na defesa. Alternou calma necessária com momentos de lentidão no passe.

RICHARD RIOS

• Jogos: 2 (0)

Muito discreto. Contra o Fluminense, quando ficou 90 minutos em campo, atuou mais recuado do que de costume na base. Não deu opção para a saída de bola. Muita entrega.

LUIZ HENRIQUE

• Jogos (titular): 2 (2)

Desempenho ruim. Titular nos dois primeiros jogos, pouco produziu. Colocou uma bola na trave contra o Vasco, mas numa situação clara de gol. Não pecou pela omissão, mas tecnicamente se apresentou abaixo da média.

PEPÊ

• Jogos (titular): 4 (2)
• Cartões amarelos: 1

Bons momentos ao entrar no decorrer dos dois primeiros jogos, pouca participação ao ser titular contra o Volta Redonda, muito mal diante do Fluminense. Alternou a técnica com sinais claros de lentidão. Passou longe de um 10 criativo do meio-campo. Sai em baixa.

GUILHERME BALA

• Jogos: 1 (0)

Pouco tempo para análise.

LUCAS SILVA

• Jogos (titular): 4 (3)
• Gols: 1

Dos mais “experientes” do grupo, terminou mal o período de quatro jogos. Um gol de oportunismo contra o Vasco, muita velocidade, mas várias decisões erradas e pouca produtividade. Não correspondeu.

YURI CÉSAR

• Jogos (titular): 4 (4)

A maior evolução do time. Começou tímido contra o Macaé, apenas com lampejos. Se soltou no clássico com o Vasco, dominou o campo contra o Volta Redonda e seguiu como boa opção diante dos titulares do Fluminense. Ainda aparece preso pelo lado esquerdo em certos momentos, mas motra qualidade acima da média para se adaptar a outras faixas de campo.

BILL

• Jogos (titular) : 2 (1)
• Gols: 1
• Cartões amarelos: 1

Termina a participação com saldo positivo. Um golaço na primeira chance que teve de entrar em campo. Ganhou a titularidade contra o Fluminense, foi agudo e mostrou bom futebol. Leva desvantagem no jogo mais físico.

WENDEL

• Jogos: 3 (0)

Teve pouco tempo nos três jogos que entrou, mas não mostrou muito. Jogo mais físico do que técnico.

RODRIGO MUNIZ

• Jogos (titular): 3 (2)
• Gols: 1

Elogios e críticas. Mostrou o lado artilheiro num bonito gol de cabeça contra o Volta Redonda e foi mais efetivo que Vitor Gabriel na disputa pela camisa 9. Contra o Fluminense, porém, sofreu com a forte marcação e perdeu praticamente todas as disputas. Precisa ser trabalhado na base.

VITOR GABRIEL

• Jogos (titular): 3 (2)

Não foi bem. Nulo contra o Macaé, apareceu mais presente contra Vasco e Volta Redonda, mas sem efetividade. Dificuldade em fundamentos básicos, como domínio. Grande característica segue sendo a força física. Vai para um ano de empréstimo no Braga, de Portugal.