No momento não há mais ingressos à venda no sistema do Flamengo para o jogo de volta com o Grêmio, dia 23, no Maracanã, pela semifinal da Libertadores. A esperança de quem ainda não comprou é que a diretoria solicitou à empresa responsável pelo gerenciamento, a Imply, que fizesse um bloqueio de algumas entradas para que elas fossem direcionadas ao público geral, uma vez que até agora apenas sócios-torcedores adquiriram os bilhetes. O alvo foram os ingressos comprados de forma irregular.
O clube, no entanto, não confirmou nenhum passo adiante a 20 dias da partida. No dia 20 de outubro, está prevista a abertura de venda para quem não é sócio-torcedor. A Polícia Militar recomenda que parte dos ingressos sejam comercializados neste grupo por medida de segurança, para amenizar qualquer possibilidade de confusão nos arredores do estádio e até invasões.
O Batalhão Especial de Policiamento em Estádios conta com a carga máxima no Maracanã e elabora o planejamento mesmo sem o Flamengo confirmar se haverá de fato carga ao público. Na próxima semana, o policiamento se reúne com o Ministério Público e com o Flamengo para começar a traçar o plano de segurança. De antemão, já há previsão de efetivo máximo para a partida de risco alto.
Ao longo da venda de ingressos, torcedores do Flamengo se mostraram insatisfeitos com as prioridades definidas pelo clube e houve até quem entrasse na Justiça. Vários torcedores relataram que não conseguiram comprar ingressos nos dias abertos para seus planos.
No dia 16 de setembro o Flamengo divulgou pela última vez a parcial de vendidos: 50 mil. Para completar a carga sobrariam pouco mais de 10 mil. Mas após as vendas para o plano + Paixão a diretoria não se manifestou mais. A venda para o último plano foi no dia 27 de setembro, para sócios-torcedores do “Onde Estiver”, que vivem em outras cidades do Brasil e não tiveram muita chance de comprar.