Arrascaeta e Luiz Araújo vão jogar a final? Entenda situação dos atletas do Flamengo

As lesões no bíceps femoral da coxa esquerda de gravidade entre os graus 2 e 3 fizeram Arrascaeta e Luiz Araújo se tornarem dúvidas para as duas finais da Copa do Brasil, marcadas para dia 17 e 24 de setembro. A dupla, no entanto, deu um passo na recuperação e já faz algumas atividades em campo.

Arrascaeta e Luiz Araújo foram a campo no Ninho do Urubu na manhã desta segunda-feira, depois de participarem da atividade na academia. Ambos ainda não fizeram trabalho com o grupo, mas o passo dado já foi celebrado pelo departamento médico.

Esta não foi a primeira vez que a dupla foi a campo. Tanto Arrascaeta quanto Luiz Araújo fizeram atividades no gramado no último sábado. O uruguaio inclusive esteve no Ninho no domingo de folga para continuar o tratamento.

O prazo inicial de recuperação para esse tipo de lesão é de quatro a seis semanas.

Apesar da evolução, internamente o Flamengo ainda considera muito difícil a participação no jogo de ida contra o São Paulo. Para a partida no Morumbi, o clube tem chances maiores de deixar a dupla em condições.

Até a partida do dia 17, o Flamengo terá pelo menos mais cinco dias para tentar recuperar a dupla, que é ausência certa no confronto contra o Athletico-PR, nesta quarta-feira, pelo Brasileirão.

Tratamento especial

Desde o diagnóstico, depois da partida contra o Internacional dia 26 de agosto, Arracaeta e Luiz Araújo iniciaram o tratamento em três turnos . Os dois primeiros são realizados no Ninho do Urubu. O último é feito em casa com o auxílio de profissionais do Flamengo . A aparelhagem utilizada em ambos os locais é a mesma.

O Flamengo utiliza a medicina regenerativa na recuperação da dupla. A primeira fase de recuperação não inclui exercícios. Atualmente o Flamengo lança mão da medicina regenerativa, com terapias que estimulam a regeneração dos tecidos e a cicatrização.

O Flamengo faz o uso de ortobiológicos, parte da medicina regenerativa que atua com o auxílio de substâncias ricas em células coletadas do próprio corpo do atleta. Há a aplicação dos mesmos no local da lesão para acelerar o reparo tecidual de onde houve a ruptura muscular.

O departamento médico também trabalha com terapias adjuvantes (complementares), como no uso de um laser de alta intensidade. A luz aplicada na região aumenta o aporte de sangue e diminui o processo inflamatório, estimulando o reparo de fibras musculares.

Depois que saírem desse processo inicial, que também inclui o uso constante de gelo no local da contusão, os atletas passarão a realizar alguns exercícios de fisioterapia para mover a região.

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Fonte: Globo Esporte