O Flamengo enfrenta o River Plate na final da Libertadores neste sábado, e o assunto domina as imprensas esportivas no Brasil e na Argentina. Em Buenos Aires, se destaca a força do clube rubro-negro e até se pergunta: ‘Há que ter medo do Flamengo?’

Esse é o título de uma coluna no jornal Clarín, um dos mais importantes no país, assinada pelo jornalista Adrián Maladesky. “O Flamengo impõe respeito. Nos números e nos nomes. Trata-se de um gigante que tenta acordar de um longo sono”, define o analista.

Na visão do jornalista argentino, o Flamengo montou uma equipe para ganhar tudo. Ele cita as diversas contratações de peso, como Diego Alves, Rafinha, Filipe Luís, Gerson, Arrascaeta, Bruno Henrique, Gabigol, entre outros.

E, claro, se impressiona com as atuações recentes na Libertadores.

“Esse Flamengo é uma equipe contundente e audaz, que sai para buscar seu destino, como demonstrou na primeira semifinal contra o Grêmio em Porto Alegre”, escreve.

“Contundente, esmagador, como assinala o 5 a 0 da segunda semifinal contra o Grêmio, onde sua eficácia goleadora (mais que sua superioridade) alcançou o nível máximo”, completa.

“O melhor que mostra é sua qualidade individual, mas também é uma equipe séria na parte tática. Ordenada para recuar, aplicada”, comenta o jornalista.

Mas, apesar dos numerosos elogios ao Flamengo, ainda há esperança que o River Plate encontre um ponto fraco no clube que o articulista descreve como ‘conhecido mundialmente pelo ostentoso rótulo de ter a maior torcida do mundo’.

“É para tanto? É preciso ter medo? Gallardo pensa em colocar cinco defensores na final? Há um forte investimento por trás e um enorme acerto com a escolha do técnico, Jorge Jesus, mas nem tudo é perfeito”, reflete.

A final da Libertadores será disputada neste sábado, às 17h (de Brasília), no Estádio Monumental U, em Lima, no Peru.