Na última sexta-feira, o Flamengo apresentou seu novo terceiro uniforme com uma homenagem à torcida com listras onduladas, alusivas ao tremular das bandeiras. Junto com a nova peça, o clube também lançou o patch dos estados com o intuito de aproximar o clube e rubro-negros espalhados por outros cantos do Brasil além do Rio de Janeiro.
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Para divulgar a novidade, os jogadores do Flamengo enfrentaram o Athletico-PR com selos de seus respectivos estados no peito. A imagem juntava a bandeira a um ponto turístico local. Com o sucesso imediato, o marketing do clube encomendou uma nova remessa de patches.
Confira todos os patches confeccionados pelo Flamengo — Foto: Divulgação
Como era de se esperar, o patch do Rio de Janeiro foi o mais vendido, com 2502 até às 18h desta segunda-feira. O Pará, com 159 selos comprados, veio logo em seguida. Confira o ranking até o presente momento.
Patches mais vendidos pelo Flamengo
Estado | Patches vendidos |
Rio de Janeiro | 2502 |
Pará | 159 |
Brasília | 148 |
Sergipe | 52 |
Maranhão | 47 |
Bahia | 49 |
Amazonas | 40 |
Minas Gerais | 37 |
Espírito Santo | 33 |
São Paulo | 31 |
Paraíba | 28 |
Paraná | 20 |
Santa Catarina | 16 |
Goiás | 13 |
Mato Grosso | 13 |
Rondônia | 11 |
Ceará | 12 |
Rio Grande do Norte | 11 |
Pernambuco | 10 |
Mato Grosso | 13 |
Mato Grosso do Sul | 10 |
Piauí | 9 |
Rio Grande do Sul | 9 |
Alagoas | 6 |
Amapá | 6 |
Tocantins | 4 |
Acre | 2 |
Roraima | 1 |
Patch não se restringe ao uniforme 3; selo dos Estados Unidos já é comercializado; Uruguai e Chile vêm aí
O patch custa R$ 29,90 e pode ser estampado em qualquer camisa do Flamengo , não somente na atual. É possível colocar mais de uma bandeira de estado na camisa. O torcedor pode comprá-lo em uma das 162 lojas oficias do clube espalhadas pelo país e também pelo site oficial do clube, www.flamengo.com.br .
Apesar de Vidal e Arrascaeta terem usado patches de Chile e Uruguai respectivamente, estes ainda não estão disponíveis para a venda. O Flamengo , porém, os lançará em breve. Porém, há uma bandeira de outro país: o patch dos Estados Unidos, onde o clube tem loja oficial, está à venda em Orlando. O do Paraguai, alusivo ao lateral-direito Santiago Ocampos, do sub-20 e inscrito na Libertadores, também será comercializado.
Vidal jogou com o patch do Chile em Flamengo x Athletico-PR — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Responsáveis pelo projeto explicam como surgiu a ideia
Os patches dos estados foram idealizados numa parceria entre Daniel Bonvini, gerente de licenciamento de produtos do Flamengo , e Gustavo Desenho, Head de Branding do Flamengo /Xtudo, que atua na gestão da marca e no desenvolvimento de identidades visuais.
- Não lembro exatamente quando ela surgiu, mas não foi de execução simples, mas você tem um trabalho de desenho muito grande e fabril. A ideia surgiu muito do mote de homenagear a torcida, que a gente vem fazendo desde o lançamento do uniforme 1. Todas as três camisas estão conectadas pelo ondular da bandeira.
- E a gente quis trazer uma sensação de pertencimento maior. Apesar de ser do Rio, a torcida está no Brasil inteiro. Se a gente não é o primeiro em algum estado, a gente está em segundo, terceiro ou quarto. A gente buscou algum elemento físico que mostrasse a abrangência nacional e mundial - explicou Bonvini.
Para conectar a bandeira do estado a um ponto turístico - o patch do Rio, por exemplo, tem o brasão associado ao Cristo Redentor -, o Flamengo fez uma eleição com lojistas de todo o país.
- A gente fez uma eleição. Temos 162 lojas espalhadas pelo Brasil, e a gente pediu para os lojistas votarem qual seria o ponto turístico mais relevante de cada estado. O cara que tem a loja em Manaus falou do Teatro Amazonas, o cara da loja do Espírito Santo falou do Convento da Penha. Cada um foi dando uma ideia do que colocar ali para criarmos os elementos.
- É bom destacar a grandeza do Flamengo . Ninguém tem 162 lojas, ninguém tem mais de 200 escolinhas pelo Brasil. A gente tem um parceiro para fazer esse projeto, que é muito bom. A expectativa é que façamos mais projetos nessa linha de trazer formas de personalizar sua camisa com temas relevantes não apenas relativos a estados brasileiros.
Gustavo Desenho aponta que o maior desafio gráfico para si e sua equipe foi confeccionar patches minimalistas, já que as bandeiras dos estados são repletas de detalhes.
- Um dos maiores desafios é que as bandeiras dos estados são riquíssimas em brasões e desenhos, elas têm muitos detalhes. Nossa ideia foi fazer bandeiras minimalistas. O trabalho maior na parte do designer foi sempre mostrar para o Daniel: "Você consegue enxergar o Rio de Janeiro nessa bandeira?".
- Fizemos numa parceria com a Cromotransfer, que desenvolveu os selos. Começamos a ver como incluir e criar um carimbo do tipo "Você faz parte da gente também, somos uma nação". Pensávamos de como criar uma coisa que unisse mais o torcedor e conseguimos. Escuto de muitas pessoas falando: "a gente não curte patches, mas esse nós queremos" - completou Gustavo Desenho.
— Foto: Reprodução
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