No último sábado (20), em Brasília, a vitória de virada do Flamengo sobre o Criciúma, pelo Brasileirão , deu o que falar. E tudo por conta do pênalti de Gabigol que definiu o resultado no segundo tempo.

E a penalidade máxima, cometida por Barreto, volante da equipe catarinense , foi tema de discussão no Resenha da Rodada desta segunda-feira (22). Os ex-jogadores Diego Lugano , Fábio Luciano , Fábio Santos e Fernando Prass opiniaram sobre o lance.

O pênalti foi marcado pelo árbitro Maguielson Lima Barbosa aos 43 do segundo tempo, quando, durante um ataque do Flamengo, uma segunda bola foi arremessada pela torcida no gramado. Enquanto Everton Cebolinha fazia a jogada dentro da área, Barreto chutou a segunda bola em direção à primeira, culminando na infração.

"A pergunta é: quem não teria feito o mesmo? (risos) É muita tentação. É instinto. Um lance que quase nunca a gente vê. Nós jogadores entendemos muito de jogo, mas não de regra. O juiz entende de regra, foi muito rápido. Eu realmente não sabia que duas bolas eram falta técnica. Quantas vezes nós jogamos a bola dentro do campo para ganhar tempo?", começou por dizer Lugano.

"Inglaterra x Itália, na Copa do Mundo. Estava machucado, último ataque da Itália, eu peguei a bola e chutei para dentro do campo. Juiz parou o jogo!", prosseguiu.

"Nós não sabemos todas as regras, então nesse caso tem que parabenizar o juiz. Foi muito rápido e estava certo. O principal é reconhecer que todos nós teríamos feito o mesmo. É instinto, eu faria igual."

"O lance interfere totalmente. Na atenção do jogador, na corrida. Então, para mim, interfere no lance", opinou Fábio Santos, seguido por Prass.

"Eu concordo com a marcação, mas a partir do momento que ele olha para a bola e tem a ideia de chutar, já está interferindo. Não é um objeto que não causa impacto nenhum."

"A bola tem interferência na jogada. Nas movimentações. Mas quando ele faz o movimento de chutar, usa a malandragem. Se tivesse dado um bico para a arquibancada, daria a entender que a bola estaria atrapalhando uma movimentação dele. Facilitou para o árbitro o conhecimento da regra", finalizou Fábio Luciano.

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