Sormani compara Zico e Neymar: trajetórias na Seleção e falta de títulos

Durante uma transmissão ao vivo, o jornalista Fábio Sormani analisou as trajetórias de Zico e Neymar na Seleção Brasileira, especialmente em relação à ausência de Neymar na lista de convocados do técnico Carlo Ancelotti. Sormani destacou as semelhanças e diferenças entre os dois atletas, ambos ídolos em seus clubes, mas com pouca sorte em Copas do Mundo.

Sormani lembrou que Zico participou de três edições do torneio: 1978, 1982 e 1986, enquanto Neymar esteve presente nas edições de 2014 e 2018. “O Zico, em 86, tinha 33 anos. A copa dele foi a anterior. A de 78, que também era copa dele, o Zico na Seleção é igual o Neymar. Aconteceu nada. Três copas do mundo e não aconteceu nada. Se você tira o Zico da Seleção Brasileira, você não subtrai nenhum título”, afirmou Sormani.

Trajetórias em números

Zico é reconhecido como um dos maiores ídolos do Flamengo, onde marcou 465 gols em 635 partidas, conquistando três títulos brasileiros, uma Libertadores e um Mundial. Na Seleção, Zico anotou 66 gols em 88 jogos, mas não conseguiu conquistar títulos relevantes.

Por outro lado, Neymar, embora ainda tenha a chance de conquistar um título importante na Copa do Mundo de 2026, também não teve sucesso nas edições anteriores. Sormani enfatizou que a história de Neymar na Seleção é semelhante à de Zico. “Na Seleção Brasileira, a história dele é igual a do Neymar. Mesma coisa, sem mudar nada. Não fizeram nada em três copas. Chama atenção o baixo número de jogos do Zico (em 86). O Neymar chegaria na Copa do Mundo de 26 em condições melhores que a do Zico”, completou.

Impacto das ausências

A análise de Sormani levanta questões sobre o impacto da ausência de Neymar nas convocações e o futuro do jogador na Seleção Brasileira. Com a próxima Copa do Mundo se aproximando, a expectativa é que Neymar possa finalmente conquistar um título que lhe tem escapado nas edições anteriores.

A comparação entre Zico e Neymar não apenas revela as dificuldades enfrentadas pelos dois jogadores em suas respectivas trajetórias na Seleção, mas também destaca a importância da história e das conquistas em seus clubes. Com Zico como um ícone do Flamengo e Neymar associado ao Santos, ambos têm legados que transcendem seus desempenhos na Seleção.

A análise de Fábio Sormani traz à tona uma reflexão sobre o que significa ser um ídolo no futebol brasileiro e como as trajetórias podem se cruzar, mesmo em contextos diferentes.