NETFLA | Todas as notícias do flamengo em um só lugarO gol de Gerson, aos 44 minutos do segundo tempo, contra o Athletico, no Maracanã, deu a paz que o Flamengo precisava para os próximos três dias, até o início da semifinal da Copa do Brasil. A vitória por 1 a 0 no Campeonato Brasileiro evitou a saída do G4, mas não os protestos contra o técnico Tite, o elenco e a diretoria.
A paciência dos pouco mais de 20 mil torcedores que ainda se dedicaram a acompanhar a equipe rubro-negra no estádio após a eliminação na Libertadores até que durou bastante. Se antes de a bola rolar houve faixas e cartazes com “Fora, Tite”, e “Diretoria amadora”, durante o jogo houve apoiou em peso até meados do segundo tempo, mesmo com uma atuação ruim da equipe.
Sem resposta até aquele momento de um time misto e sem identidade, vieram vaias, xingamentos e novas músicas de protesto. Se Tite está seguro para o primeiro jogo no Rio de Janeiro, quarta-feira, contra o Corinthians, o mesmo não se pode dizer para a volta, dia 20. O técnico tem sua continuidade avaliada a depender do resultado na ida.
Em campo, a equipe alternativa, que teve Gabigol como titular, recebeu apoio no começo do jogo. Sem Arrascaeta e De La Cruz, que ficaram no banco, Tite apostou no bom momento de Matheus Gonçalves.
Na esquerda, Gerson apareceu improvisado, enquanto Gonzalo Plata alternou com Gabigol por dentro. A ideia foi abrir o campo para lidar com a linha de cinco defensores do Athletico, que não deu brecha para finalizações. Mesmo com bastante posse de bola e liberdade para construir desde a defesa, o Flamengo teve dificuldade para fazer as infiltrações. Como consequência, rodou a área do adversário com cruzamentos a esmo.
Carlos Alcaraz, que atuou como segundo homem no meio, fez mais uma apresentação constrangedora, com problemas defensivos e sem inspiração na frente. Laterais mais agudos, Wesley e Ayrton Lucas não foram suficientes para gerar os espaços necessários no ataque. No segundo tempo, Tite lançou Bruno Henrique, Arrascaeta e De La Cruz, cada um em sua função de origem, recompondo a defesa com Alex Sandro e Léo Pereira e retornando com Gerson no meio, mais perto da área.
O time respondeu bem. Com movimentações mais automáticas, ainda que com a parte física prejudicada, o Flamengo fez um abafa nos minutos finais, sobretudo pelo lado direito. A inversão de bola foi capaz de deixar a defesa paranaense menos posicionada de frente, e no cruzamento na diagonal de Wesley, Gerson atacou a bola e testou no canto. Ufa!
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