Advogado critica suspensão de dois anos da Torcida Jovem do Flamengo por incidentes no Rio

A Torcida Jovem do Flamengo, uma das mais emblemáticas do futebol brasileiro, ficará afastada das arquibancadas por um período de dois anos. A decisão foi tomada em decorrência de incidentes envolvendo alguns de seus membros no Rio de Janeiro. Para Clhysthom Thayllon, advogado da organização, a punição é desproporcional.

Críticas à Decisão Judicial

Thayllon expressou sua insatisfação com a decisão do Ministério Público, afirmando que a juíza ignorou pareceres que sugeriam uma suspensão menor. “O BEPE já havia informado tudo o que aconteceu no dia 31 de agosto e pediu suspensão de 30 dias, enquanto o Ministério Público sugeriu 60 dias. Mesmo assim, a juíza aplicou dois anos, ignorando os pareceres e o histórico de colaboração da torcida”, declarou. O advogado também ressaltou que nem o BEPE, nem o Ministério Público, muito menos a torcida, tiveram a oportunidade de se defender adequadamente.

O Contexto da Suspensão

A decisão judicial foi embasada em um relatório do Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (BEPE), que documentou a má conduta de integrantes da Torcida Jovem. Os incidentes incluíram a invasão de catracas em trens, danos a uma estação de metrô, transitar pela linha férrea e agressões a torcedores do Vasco. Esses eventos geraram uma onda de preocupação sobre a segurança nos estádios, levando à severa punição.

Impacto no Flamengo

Com a ausência da Torcida Jovem, o Flamengo se prepara para entrar em campo nesta quinta-feira (18). O time rubro-negro enfrentará o Estudiantes (ARG) às 21h30 (horário de Brasília), pelas quartas de final da Copa Libertadores. A expectativa é que a equipe busque a vitória, mesmo sem o apoio vibrante de sua torcida mais fervorosa. A situação atual levanta questões sobre o futuro da relação entre o clube e suas torcidas organizadas, além de refletir sobre a necessidade de um ambiente seguro e respeitoso nos estádios.

Fonte: Redação Netfla
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