O meio-campista Saúl foi apresentado pelo Flamengo nesta sexta-feira (25). O jogador treinou com os companheiros pela manhã e recebeu a camisa 8 das mãos de José Boto, diretor de futebol, antes de conceder entrevista coletiva. O espanhol, que foi companheiro de Filipe Luís no Atlético de Madrid , revelou que conversava sobre o Rubro-Negro com o agora técnico e fez uma previsão sobre quando poderá estrear.

“Em primeiro de tudo, gostaria de agradecer ao presidente, ao diretor esportivo, ao técnico, a todo o estafe do clube pelo carinho, à imprensa por me fazer sentir tanto carinho. Estou muito feliz de estar aqui. Estou aqui para ajudar, em tudo o que ajudar, minha melhor posição é de meio-campo ofensivo, mas posso fazer muitas posições. Às vezes será favorável para mim e outras para a equipe. Quanto vou estar apto? Me preparo todo dia, venho de férias, tenho feito uma pré-temporada pessoal, mas espero estar pronto o mais rápido possível”, iniciou.

“Tenho uma relação muito boa [com Filipe Luís], muito além do campo. No Atlético de Madrid estávamos sempre conversando. O Filipe jogando já era treinador. Sempre falando suas ideias. Temos as ideias muito claras e ter uma pessoa como ele vai me ajudar muito para tirar o melhor. Ele me ajuda muito, mas às vezes não muito porque me dizia que eu podia ser lateral e eu não queria (risos). É uma pessoa com muita experiência, muitas ideias. Quando era jogador, a ideia que tinha era muito parecida”, seguiu.

"O Filipe sempre me falava do Flamengo quando estávamos no Atlético. Quando o Flamengo me chamou, nem tive muito o que pensar. Acredito que era a melhor decisão para seguir crescendo", revelou.

Não é passo atrás

Saúl, que fez a carreira toda no futebol europeu, com passagens por Rayo Vallecano , Chelsea e Sevilla , além do Atlético de Madrid, disse que chegar à América do Sul não é um passo atrás. "É um passo melhor", classificou.

“Para mim, não (passo atrás). Quando você vê esse time no Mundial se sente orgulho. Tenho a sorte de ter uma grande carreira e agora estou aqui porque quero estar aqui, não por outra coisa. Me sinto identificado, feliz pelos companheiros, com tudo o que eu vi. Tive outras ofertas da Europa, muito melhores financeiramente, mas decidir vir com a minha família. É um passo melhor, não um passo atrás”, afirmou.

O jogador também disse não se incomodar com o calendário do futebol brasileiro, muitas vezes criticado por técnicos e atletas.

“Não me surpreende. No Atlético de Madrid jogava uma vez a cada três dias, assim como no Chelsea, com as copas. Me sinto bem fisicamente, não é um problema jogar a cada três dias em máximo nível. Tem que descansar, comer bem e treinar bem. Não tem muito o que falar”, resumiu.

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