— Vi muitos jogos em quartos de hotel. Viajava e via muitos jogos sozinha. Quando o Flamengo ganhava, abria a janela, ia no corredor e gritava, a ponto de o pessoal da produção pedir: “vai devagar”. Fiz altos escândalos. De vez em quando xingava. Ver sozinho um jogo é um estresse diferente — se diverte Sandra, ao relembrar.
Na opinião da artista, o talento foi importante para a conquista há 10 anos. E a união pelo título também.
— Fui a alguns jogos. Imagina, Imperador, Petkovic, Angelim, Juan, era um timaço, altamente interessante. Tinha muito o lance da individualidade, como o Imperador. Tinha certeza de que o Flamengo iria brigar pelo título. Aliás, sempre entro achando que o Fla vai ganhar geral — recorda a cantora.
A vitória do título, por 2 a 1, sobre o Grêmio, no Maracanã, obviamente, Sandra de Sá não “Joga Fora” da memória, obviamente. Muito menos o herói aquela partida.
— Fiquei muito feliz quando o Angelim fez aquele gol, porque ele merecia. É um cara que eu gosto muito. Eu o sentia jogando com “flamengalidade”.