Rossi refuta favoritismo do Flamengo contra o Espérance e terá missão de parar atacante de 19 gols em 35 jogos

A estreia do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes da Fifa se aproxima, e Rossi foi o segundo jogador do clube a dar entrevista coletiva nos Estados Unidos. Na tarde deste sábado, o goleiro comentou sua grande expectativa para o torneio e refutou o favoritismo rubro-negro contra o Espérance, da Tunísia, na próxima segunda-feira às 22h (de Brasília) na Filadélfia (com transmissão ao vivo da Globo) . E ele viu um comparativo com o boxe, esporte adorado pelos norte-americanos.

— Não gosto de falar de favoritismo assim. Dentro do campo são 11 contra 11, a diferença fica nos detalhes. Como o boxe, vão ter momentos do jogo que vai ter que saber sofrer. Nesse momento o time já mostrou que aguenta, como foi contra o Deportivo Táchira, quando tínhamos 11 dentro da área defendendo a bola no final do jogo. Essa recompensa que o time vai ter.

— A expectativa é muito grande para o Mundial. É uma competição única que vai ser disputada pela primeira vez. Vamos ter um panorama de como estamos preparados a partir de agora. Estar aqui é um privilégio. Podemos jogar contra grandes times, grandes jogadores, grandes goleiros... Cria uma expectativa muito grande não só para nós, mas para qualquer time — afirmou.

Rossi em treino do Flamengo — Foto: Gilvan de Souza / Flamengo

Na estreia, Rossi ainda não enfrentará um dos tantos astros que estão no torneio. Mas terá a missão de parar o artilheiro do Espérance: o atacante argelino Youcef Belaïli, que fez 19 gols e deu seis assistências em 35 jogos na última temporada. Perguntado sobre o que já conhece do adversário, o goleiro disse que a comissão técnica ainda vai passar a análise dos jogadores. Mas ressaltou a importância de vencer em um campeonato de tiro curto:

— Por enquanto quem está fazendo a análise do rival é a comissão técnica. A gente vai preparando o jogo da maneira que o time rival joga. Sabemos que cada dia de treino vai colocar o time mais pronto em relação à maneira que o adversário joga. Vai ser nossa estreia, sabemos que temos que fazer um grande jogo porque são só três para chegarmos na próxima fase.

Youcef Belaïli é o artilheiro do Espérance, da Tunísia — Foto: Divulgação / Espérance

Veja outras resposta de Rossi:

— O Filipe chegou e falou que ia ser um time seguro, bom no ataque, mas também na defesa. Como sempre falo, a defesa começa no ataque. Outro dia vi a estatística que temos a linha mais alta do mundo e isso ajuda na parte defensiva. Eu sou o último na defesa e quando a bola chegar tenho que estar pronto para ajudar o time. Esse é o meu trabalho.

— Acho que ninguém quer chegar nessa fase dos pênaltis. Nem eu nem ninguém vai querer que tenha um pênalti no jogo e muito menos uma disputa de pênaltis. É uma competição que a gente sabe que pode acontecer. Nesse sentido eu tenho confiança se acontecer, mas a gente tem que fazer um grande um jogo para não chegar nesse momento.

— A gente sempre sabe do poder dos times europeus. Temos o Chelsea na segunda rodada do Mundial. Estamos trabalhando da melhor maneira para estar prontos para todos os momentos do jogo. A gente não tem preparação especial, é continuar evoluindo todo dia para estar mais perto de fazer aquilo que é preciso para ganhar o jogo.

Rossi em entrevista coletiva antes da Copa do Mundo de Clubes — Foto: Thiago Lima

— É difícil falar por que eu estou jogando mais. Quando eu cheguei ele era o goleiro titular. A posição é assim, só joga um. O que o treinador decidir, vai ser recebido da melhor maneira. Temos que ajudar o time seja jogando ou seja de fora. Tem que estar sempre pronto. Nossa relação no dia a dia é muito boa nos treinos, não só com ele, mas com todos os goleiros.

— No jogo que tínhamos no Boca, com os treinadores de lá, não era uma característica. Depois fui para o Defensa y Justicia, a gente ficar com a bola era quase proibido (riso). Era só bolas longas. Eu gostava dessa ideia no Lanus. Quando cheguei no Flamengo, o Sampaoli tinha esse modelo e hoje jogamos de uma forma muito parecida. O goleiro hoje tem essa obrigação de dar auxílio aos zagueiros e volantes quando necessário.

— Não vamos deixar nenhuma competição de lado. Cada jogo é diferente, cada competição. Eu, como goleiro, tenho a ideia de sair com gol sem ser vazado, isso coloca a gente mais perto de vencer. Sabemos que temos grandes jogadores de qualidade na frente, se a gente mantiver o zero, estamos mais perto de alcançar a vitória.

— É normal. A gente que disputa um Mundial tem que se habituar a falar com a arbitragem em outros idiomas. Joguei na Arábia, e lá contratam árbitros de outros países. O futebol é mundial. O idioma é só um. Quem jogou fora e sabe um pouco de inglês pode ajudar um pouco dentro de campo. Temos grandes jogadores com grande experiência fora.

— É a minha melhor fase. Isso é no dia a dia, nos treinos, na academia, no campo. Sentir que posso ajudar o time dentro de campo ajuda na cabeça do jogador. Quando se sente importante, pode dar mais ainda. É continuar evoluindo para poder ajudar o time mais um pouco. É demonstrar porque estou aqui, numa boa fase e sou goleiro de Flamengo.

Mais Escalados 1 ª rodada

Carregando Dados... ......
Mandante SIGLA SIGLA Mandante
0000000000
Carregando Dados... ......
Mandante SIGLA SIGLA Mandante
0000000000
Carregando Dados... ......
Mandante SIGLA SIGLA Mandante
0000000000

Assista: tudo sobre o Flamengo no ge, na Globo e no sportv

Fonte: Globo Esporte
publicidade
publicidade