Rodrigo Caio chegou há pouco tempo no Flamengo e se tornou uma das referências do atual elenco do Rubro-Negro. Criticado pela torcida do São Paulo, o defensor caiu nas graças da massa carioca e tem sido muito elogiado, principalmente pela raça que entrega em campo. Em entrevista ao portal CopaLibertadores.com, o zagueiro também retribuiu os elogios aos torcedores e contou a partida que não sai da sua cabeça. O FOX Sports transmite o duelo entre Emelec x Flamengo, nesta quarta-feira, ao vivo e com exclusividade na TV fechada, a partir das 21h30.
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“Posso dizer que é diferente de tudo o que já vi. Em questão de paixão, de vibração, de intensidade em cada jogo. Da forma eles encaram o jogo mais importante do ano e o que para a gente não é tão importante. E lembro de algo que ficou marcado para mim. Foi minha estreia contra o Bangu, com 48 mil pessoas no estádio. E ali pensei: "É diferente mesmo".
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"Todos falavam, mas eu falava: "Será que é isso mesmo?" E quando você veste essa camisa, ali você sente no Maracanã, você sente que é diferente. Ainda mais quando eles se sentem representados dentro de campo. A gente sai dali com uma alegria muito grande, uma vontade muito grande de proporcionar mais isso para a torcida. Acho que quando o jogador chega e veste essa camisa, ele se transforma mesmo", disse o zagueiro.
O zagueiro falou também sobre o rótulo de ‘zagueiro de condomínio’. O defensor recebeu o apelido ainda quando estava no São Paulo e ficou marcado pela sinceridade, quando assumiu a culpa de um cartão amarelo recebido por Jô em um clássico contra o Corinthians. Na ocasião, até mesmo o técnico Rogério Ceni se revoltou com a ação do zagueiro, que beneficiou o rival.
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“Muitas vezes a gente é rotulado de coisas que fogem do nosso controle ainda mais quando a pessoa não me conhece suficiente, não conhece a minha história, de onde eu vim, o que passei para chegar onde cheguei. Mas algo que eu sempre procurei fazer é trabalhar muito, esquecer muitas coisas que são faladas. O mais importante é sempre estar provando a você mesmo o que você é capaz, provando que você é bom suficiente para estar onde você está”.
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Crédito: Nayra Halm/ Fotoarena