Quem é o maior técnico da história do Flamengo? Veja o top 5 e vote na enquete

Dentre tantos outros técnicos importantes para o Flamengo, o GloboEsporte.com lista o top 5 abaixo e pergunta a você: destes, quem foi o maior treinador da história rubro-negra?

Jorge Jesus

Retrospecto: 51 jogos, 38 vitórias, nove empates e quatro derrotas, com 118 gols marcados e 45 sofridos. Aproveitamento de 80,3%.
Títulos: Campeonato Brasileiro 2019, Libertadores 2019, Supercopa do Brasil 2020 e Recopa Sul-Americana 2020.
Período no Flamengo: junho de 2019 até o momento.

O português tem seu nome gritado pela torcida em todos os jogos do Flamengo. Pudera: desde que assumiu, em junho de 2019, conquistou quatro títulos de seis possíveis. Entre eles, a tão sonhada Libertadores.

Além disso, o Mister conseguiu montar um time envolvente, que domina os adversários e, não raro, goleia os oponentes com facilidade. Nome mais recente desta lista, Jorge Jesus entra na disputa pelos títulos e também pela nota artística.

Paulo César Carpegiani

Retrospecto: 155 jogos, 94 vitórias, 34 empates e 27 derrotas, com 327 gols marcados e 149 sofridos. Aproveitamento de 67,9%.
Títulos: Libertadores 1981, Mundial 1981, Campeonato Carioca 1981 e Campeonato Brasileiro 1982.
Períodos no Flamengo: 1981-1983; 2000; 2018.

Carpegiani é o técnico com o título mais importante da história do Flamengo: o Mundial de 1981. Ex-jogador do clube, assumiu a equipe tão logo se aposentou e comandou um dos períodos mais especiais do Rubro-Negro, como no ano mágico de 1981.

Boa base da equipe havia sido montada por Cláudio Coutinho, mas Carpegiani soube dar continuidade ao trabalho, adicionou algumas de suas características e entrou para a história. Suas duas outras passagens, porém, não tiveram tanto brilho.

Carlinhos

Retrospecto: 319 partidas, 162 vitórias, 84 empates e 73 derrotas, com 522 gols marcados e 316 sofridos. Aproveitamento de 59,5%.
Títulos: Campeonato Brasileiro 1987 e 1992, Campeonato Carioca 1991, 1999 e 2000; Copa Mercosul 1999.
Períodos no Flamengo: 1983, 1987, 1991-1993, 1994, 1999 e 2000.

O eterno Violino foi, muitas vezes, a solução caseira de diretorias para melhorar um time em má fase. Com seu jeito simples e profundo conhecimento do Flamengo, ele não só conseguiu corrigir os problemas pontuais, como conquistar alguns dos títulos mais importantes da história do clube.

Ex-jogador revelado pelo Flamengo, Carlinhos também mostrou habilidade em aproveitar jovens vindos da base em suas diversas passagens pelo Rubro-Negro. Nomes como Jorginho, Leonardo, Zinho, Nélio, Djalminha, Paulo Nunes, Marcelinho Carioca, Reinaldo e Athirson trabalharam com ele.

Cláudio Coutinho

Retrospecto: 267 jogos, 180 vitórias, 59 empates e 28 derrotas, com 601 gols marcados e 188 sofridos. Aproveitamento de 74,7%.
Títulos: Campeonato Brasileiro 1980, Campeonato Carioca 1978, 1979 e 1979 (especial).
Períodos no Flamengo: 1976-1977; 1979-1980.

Coutinho entrou para a história com o primeiro título brasileiro do Flamengo. Mas também teve um feito que os números não mostram: é considerado o responsável por montar o timaço rubro-negro que dominaria o futebol brasileiro no início da década de 1980.

Também com passagem pela seleção brasileira - foi o técnico na Copa de 1978 -, Coutinho se notabilizou por introduzir novos conceitos táticos, pregando por um senso maior de trabalho coletivo.

Flávio Costa

Retrospecto: 777 jogos, 443 vitórias, 150 empates e 184 derrotas, com 1924 gols marcados e 1083 sofridos. Aproveitamento de 63,4%.
Títulos: Campeonato Carioca 1939, 1942, 1943, 1944 e 1963; Torneio Rio-São Paulo 1940.
Períodos no Flamengo: 1934-1937; 1938-1946; 1951-1952; 1962-1965.

É o técnico que mais vezes comandou o Flamengo na história. Fez toda sua carreira como jogador no Rubro-Negro e logo após se aposentar teve a primeira chance como treinador. Foi o primeiro a conquistar um tricampeonato estadual pelo clube.

Flávio teve influência marcante no futebol brasileiro. Foi o técnico da Seleção na Copa de 1950 e um dos responsáveis por mudanças táticas que levariam à adoção do 4-2-4, com o qual o Brasil conquistaria os mundiais de 1958 e 1962.