O torcedor já se acostumou, na reta final do Campeonato Brasileiro , a acompanhar as chances matemáticas de título, classificação à CONMEBOL Libertadores ou rebaixamento. Mas o que esses modelos de previsão dizem antes mesmo de a bola rolar na primeira rodada?
O ESPN.com.br apresenta, na véspera da abertura da Série A, neste sábado (13), o levantamento com bases nos números do " Opta - Stats Perform ", em um modelo que estima a chance de terminar em cada posição no campeonato.
Para o título, por exemplo, nenhuma equipe tem mais chance de acabar no primeiro lugar, segundo essas estatísticas, do que o atual campeão Palmeiras . Para o modelo da Opta, o time de Abel Ferreira conta com 40,1% de probabilidade de terminar com mais um título.
Os maiores rivais alviverdes, na visão da matemática, serão Atlético-MG , com 23,2% de chances de título, e Flamengo , com 15,4%. A partir do Internacional , quarto clube com maior percentual de probabilidade de ser campeão, o número já cai para apenas 5%.
Para chegar a essas chances, o modelo considera a probabilidade de vitória, empate ou derrota de cada time em todos os jogos do campeonato. O cálculo é feito usando variáveis que levam em conta, essencialmente, os desempenhos histórico e recente das equipes.
Com base na força dos adversários, é realizada uma simulação das partidas restantes na competição por milhares de vezes. O sistema, então, analisa os resultados e verifica a frequência com que cada clube terminou em cada posição para chegar à previsão final.
No exemplo do Palmeiras, os 40,1% de chances de título significam que o clube terminou na primeira colocação em 4.010 das 10 mil simulações realizadas do campeonato inteiro.
Com essa mesma lógica, é possível prever as chances de um clube terminar no G-6, logo, com vaga na Libertadores de 2025 ou de ficar entre os quatro últimos e acabar rebaixado.
Vale lembrar que, estatisticamente, a chance de um clube ir a Libertadores pode ser maior, já que envolve também possíveis títulos de outras competições – como Copa do Brasil , CONMEBOL Sul-Americana ou a própria Libertadores, além da possibilidade de ampliação desse chamado G-6 para vagas.
Considerando só as chances de G-6, porém, Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo têm todos mais de 75% de probabilidade de ocupar uma das seis primeiras posições. Os outros três times com maiores percentuais são, na ordem, Inter, Fluminense e Athletico-PR – com o São Paulo muito próximo.
Já na luta contra o rebaixamento, a matemática coloca o Vasco como um dos quatro clubes com maior chance de queda, com 42%. Acima dos cariocas, estão Criciúma (46%), Juventude (43,7%) e Bahia (42,7%) e bem próximo, mas com um pouco menos de probabilidade, Vitória (41,1%) e Atlético-GO (39,8%). Depois desses, os números já ficam abaixo de 30%.
Há, porém, outros grandes com chances que não chegam a ser desprezíveis de rebaixamento, como o Cruzeiro (25,8% contra apenas 11,8% de ir à Libertadores, por exemplo) e Corinthians (15,1%, mas com 21,2%, por outro lado, de terminar no G-6 com uma vaga ao principal torneio sul-americano).
Veja abaixo todos os números:
Chances de título do Brasileirão
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Palmeiras - 40,1%
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Atlético-MG - 23,2%
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Flamengo - 15,4%
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Internacional - 5%
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Fluminense - 4,4%
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Athletico-PR - 2,9%
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São Paulo - 2,3%
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Botafogo - 1,6%
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Grêmio - 1,4%
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Red Bull Bragantino - 1,3%
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Corinthians - 1,1%
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Outros – menos de 1%
Chances de Libertadores (via G-6) no Brasileirão
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Palmeiras - 91,7%
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Atlético-MG - 84%
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Flamengo - 75,9%
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Internacional - 52,9%
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Fluminense - 47,8%
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Athletico-PR - 39,5%
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São Paulo - 39,4%
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Botafogo - 29,6%
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Grêmio - 27,3%
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Red Bull Bragantino - 25,7%
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Corinthians - 21,2%
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Cuiabá - 12,9%
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Cruzeiro - 11,8%
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Fortaleza - 9,4%
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Atlético-GO - 5,6%
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Vitória - 5,4%
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Bahia - 5,1%
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Vasco - 5%
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Juventude - 5%
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Criciúma - 4,4%
Chances de rebaixamento no Brasileirão
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Criciúma - 46,0%
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Juventude - 43,7%
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Bahia - 42,7%
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Vasco - 42%
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Vitória - 41,1%
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Atlético-GO - 39,8%
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Fortaleza - 28,9%
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Cruzeiro - 25,8%
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Cuiabá - 23,0%
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Corinthians - 15,1%
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Red Bull Bragantino - 11,7%
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Grêmio - 10,3%
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Botafogo - 9,7%
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São Paulo - 6,2%
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Athletico-PR - 5,8%
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Fluminense - 4,1%
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Internacional - 2,9%
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Outros – menos de 1%