O Palmeiras divulgou um comunicado oficial em resposta à liberação parcial de valores retidos relacionados a um pedido do Flamengo sobre a divisão de cotas de televisão da Libra. A nota aborda a posição do clube em relação às questões judiciais que envolvem a disputa com o Flamengo.
Liberação de Valores
Recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu pela liberação de R$ 66 milhões, mantendo R$ 17 milhões retidos. Este bloqueio inicial de R$ 83 milhões foi solicitado pelo Flamengo, que contesta a divisão das cotas.
Críticas do Palmeiras
No comunicado, o Palmeiras critica a falta de justificativas apresentadas pelo Flamengo para o bloqueio do repasse. O texto afirma:
"Fica claro e evidente também, no texto da decisão, que o Flamengo nunca apresentou qualquer cálculo que identifique, na petição do recurso, o valor que o clube entendia que deveria fazer jus."Essa declaração reflete a insatisfação do clube em relação à postura do Flamengo durante o processo.
Posição do Flamengo
Em contraponto, o Flamengo manifestou que a decisão judicial reconhece a legitimidade dos argumentos apresentados pelo clube. A equipe rubro-negra entende que as ações são parte de um esforço para garantir uma divisão justa das receitas.
Importância do Diálogo
O Palmeiras também destacou a importância do diálogo entre os clubes para o fortalecimento do futebol brasileiro. A nota menciona que a Libra reafirma seu compromisso com o desenvolvimento institucional do esporte.
“A ótima decisão do Tribunal de Justiça do Rio, e da Desembargadora Lúcia Helena Passos, reforça que o que está em jogo não é um embate entre clubes, mas o fortalecimento institucional do nosso futebol”,conclui.
Implicações Futuras
Essa disputa judicial e as críticas mútuas entre os clubes evidenciam a complexidade da governança do futebol no Brasil, especialmente no que diz respeito à divisão de receitas. O desdobramento dessa situação poderá ter impactos significativos na relação entre os clubes da Libra e na formação de uma liga nacional.
A situação segue em monitoramento, e os clubes devem continuar a buscar soluções que promovam a justiça e a transparência na administração dos recursos do futebol brasileiro.