O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) anunciou, nesta terça-feira, que irá recorrer da decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) que tornou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, e seu irmão, Wander Lima Pinto Júnior, réus por fraude esportiva. A nova ação do MPDFT busca incluir também a acusação de estelionato contra os dois.
No último dia 16, o juiz Fernando Brandini Barbagalo acolheu parcialmente a denúncia do MPDFT, que inicialmente pedia que Bruno Henrique, seu irmão e outras seis pessoas fossem responsabilizados por fraude esportiva e estelionato. O MPDFT argumentou que a gravidade das acusações justificava a inclusão de mais uma tipificação penal.
Fiança e Medidas Preventivas
Além disso, o Ministério Público solicitou que Bruno Henrique fosse obrigado a pagar uma fiança de R$ 2 milhões. Essa medida preventiva visa garantir que o jogador não interfira nas investigações ou deixe de comparecer em juízo quando convocado. O pedido de fiança foi reiterado na petição apresentada nesta terça-feira, reforçando a preocupação do MPDFT com a condução do processo.
Agora, a responsabilidade de analisar os novos pedidos do Ministério Público recai sobre o magistrado, que deverá decidir sobre a continuidade das acusações e as medidas a serem tomadas em relação aos réus. A situação de Bruno Henrique, um dos principais nomes do Flamengo, gera grande expectativa entre torcedores e especialistas, que acompanham de perto o desenrolar deste caso que pode impactar não apenas a carreira do atleta, mas também a imagem do clube carioca.