A Assembleia Legislativa do Rio aprovou em sessão na tarde desta terça-feira a lei que autoriza a retirada de parte das cadeiras do Maracanã para a criação de um setor popular no estádio. O texto é de autoria dos deputados Zeidan (PT) e André Ceciliano (PT) e agora irá para sanção do governador Wilson Witzel.
Como justificativa, os parlamentares citaram que o Maracanã é "patrimônio do povo brasileiro e necessita reforçar seus laços históricos com as parcelas da população de menor renda".
A aprovação do texto não significa que a geral voltará de imediato, sobretudo porque a gestão do Maracanã ainda está em uma gestão provisória com Flamengo e Fluminense.
A retirada dos assentos e ajustes necessários na estrutura demandam um investimento cuja origem ainda é incerta. A obra para que essa nova formatação seja feita requereria o fechamento do Maracanã ou de parte dele por um longo período.
- Obviamente, os recursos deverão ser tratados posteriormente. Houve por parte de um dos clubes o interesse em parte do investimento. O que foi unânime é a necessidade de ter a geral do Maracanã, a oportunidade de ter um espaço mais democrático que o estádio sempre teve - disse o deputado Max Lemos (MDB).
O que diz a lei
Art. 1º –
Fica autorizada, assim como a realização das obras de segurança, a retirada das cadeiras hoje existentes na parte inferior do estádio Mário Filho, o Maracanã
.
Art. 2º
– As intervenções estão autorizadas para fim exclusivo de criação de setores populares com ingressos mais baratos no estádio, nos moldes da antiga “geral”.
Art. 3º
– Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.