O Flamengo tem enfrentado um alto número de baixas médicas neste início de temporada, assim como ocorreu em 2024. No entanto, para o zagueiro Léo Ortiz, a situação ainda não é motivo de grande preocupação.
Com apenas três meses de competições, o clube já soma 11 jogadores lesionados, antes mesmo do início de torneios importantes como Brasileirão e Libertadores. Durante a cerimônia de premiação do Campeonato Carioca, na última quinta-feira (19), Ortiz analisou o cenário e explicou que muitos dos atletas que voltaram a sofrer lesões em 2025 já haviam se machucado no ano anterior.
Segundo o defensor, a recorrência de problemas musculares é comum em jogadores que passaram por lesões graves recentemente. Apesar de reconhecer o impacto das contusões, ele acredita que a equipe pode lidar bem com a situação.
"Tem que colocar contextos em algumas lesões. A gente vinha com muitos jogadores voltando de cirurgias, como o Arrasca que perdeu o final da temporada depois da Copa do Brasil. O Cebola também, que voltou de uma cirurgia difícil de tendão de Aquiles. Então é normal que na readaptação tenha uma ou outra lesão muscular" inicia.
"Acho que estava tudo sob controle, era algo que poderia acontecer, em alguns casos não acontecem, mas é muito normal quando volta de lesão complicada, de muito tempo, ter essas mini lesões que são de adaptação da sequência de jogos", comenta.
Em 2024, o Flamengo conquistou a Copa do Brasil, mas viu seu desempenho ser comprometido em outras competições devido ao alto número de desfalques. Agora, o clube busca evitar que o mesmo problema afete a nova temporada.
"Lógico que o Flamengo dá toda logística para a gente, preparação não só coletiva, mas individuais de cada um, seja no clube ou em casa. Que a gente possa minimizar essas lesões, isso nos atrapalhou um pouco ano passado e será primordial para brigarmos em todas as frentes esse ano", comenta.