O lateral-direito Rafinha, com passagens de sucesso por Flamengo e Bayern de Munique , foi anunciado na noite deste domingo como novo jogador do Grêmio .

O jogador de 35 anos acertou as bases de um contrato até o fim da temporada com o clube gaúcho, em negociação que pegou muitos de surpresa.

Isso porque o presidente Romildo Bolzan Júnior descartou, no início da semana, qualquer chance de Rafinha assinar com o Grêmio . A idade e o custo eram entraves para que o clube não levasse qualquer negociação adiante.

"Conversamos, mas externei, estabeleci este raciocínio e acabou aí. Quando há uma voz presidencial, há uma voz presidencial. Muitas vezes cedemos, mas, desta vez, pelo projeto, não fizemos algo desta natureza", disse o cartola, na ocasião.

Só que Rafinha era um desejo antigo de Renato Gaúcho, que ganhou a disputa ao pedir sua contratação mesmo tendo outros três laterais no elenco. Victor Ferraz, Léo Gomes (que se recupera de lesão) e Vanderson são opções do técnico para o setor, mas o primeiro, segundo o site "Globo Esporte", f az parte de uma lista de negociáveis do clube .

O Grêmio será o sétimo clube da carreira de Rafinha. Revelado pelo Coritiba, ele passou por Schalke 04 e Bayern na Alemanha, defendeu o Genoa, da Itália, por uma temporada, e depois vestiu as camisas de Flamengo e Olympiacos, da Grécia.

No tricolor gaúcho, Rafinha assinou um contrato de 8 meses, segundo o presidente do clube, Romildo Bolzan.

Após deixar a Grécia, o jogador tinha o interesse de voltar ao Flamengo, mas o negócio não deu certo por desacerto financeiro. Rafinha chegou a declarar que foi "usado" por uma guerra interna no clube, principalmente entre os diretores Marcos Braz e Luiz Eduardo Baptista, o Bap.

"O treinador me queria. O departamento de futebol todo queria. Os torcedores queriam. A parte financeira deixei claro que não era problema. Flexibilizei o máximo que poderia para receber em 2022. Fiz o máximo. Com certeza, fui vítima de guerra política. Poderia estar zangado", disse o jogador ao Sportv.

"Não foi isso que alegaram para mim, falaram que foi financeiro. Não foi problema. Eles têm essa guerra, não sabia que era isso, achei que era probleminha. O torcedor me queria, gosta de mim, é normal, fui vitorioso, o torcedor sabe o que fiz, deixei minha vida em campo. O futebol queria. Tenho muitos amigos".