Flamengo x Bahia: rubro-negro dorme líder do Brasileirão com vitória que dá fôlego para decisão na Libertadores; análise

• 'Amo o que faço até na turbulência': Filipe Luís exalta atuação do Flamengo contra o Bahia e minimiza críticas
• Problemas: Pulgar e Allan são substituídos com dores na coxa contra Bahia e viram preocupação no Flamengo

O time entendeu o recado passado pela arquibancada elétrica, com mais de 62 mil presentes. Elogiar Arrascaeta é quase que tópico obrigatório nas análises do ano. Ele marcou seu 10º gol na temporada, pelo quarto jogo seguido e, principalmente, ajudou o rubro-negro a validar com bola na rede o modo rolo compressor que iniciou o confronto.

Com dez minutos, o próprio uruguaio já havia perdido chance clara na área, e Léo Ortiz, cabeceado no travessão. O gol veio em cruzamento de Michael, que, mesmo contestado, foi escalado como titular pelo técnico Filipe Luís. Arrascaeta conferiu de cabeça.

O Bahia serviu como adversário ideal para o momento, pela necessidade de dosar esforços pensando na Libertadores. E Rogério Ceni manteve a escrita: chegou a 16 derrotas para o Flamengo em 16 jogos como treinador.

Não foi uma atuação de completo domínio por parte do rubro-negro, com direito a quedas de desempenho durante os 90 minutos e pressão sofrida no final. Mas houve chances de ampliar o placar no segundo tempo, quando Luiz Araújo teve gol anulado por impedimento ou quando Wallace Yan finalizou para fora uma jogada confusa na pequena área.

Ao mesmo tempo, o departamento médico pode ter que lidar com dois novos problemas, pois Erick Pulgar e Allan foram substituídos no primeiro tempo, com dores na coxa direita. O rubro-negro reavaliará os dois hoje. As trocas forçaram Filipe a lançar Luiz Araújo e testar Gerson mais recuado. O volante fazia uma partida consistente em sua posição de origem, mas terminou a noite com saldo negativo, expulso após falta forte em Erick Pulga.